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05/08/2024 às 18h10min - Atualizada em 05/08/2024 às 18h10min

Segunda-feira sangrenta: bolsas de valores do mundo inteiro despencam

Os temores de uma recessão nos EUA e a tensão no Oriente Médio explicam, em parte, o problema

Foto: Divulgação
As bolsas de valores do mundo inteiro operam em forte queda nesta segunda-feira (5). O motivo: o temor de uma recessão nos EUA, além da tensão no Oriente Médio e da queda nas ações de big techs. Índices da Europa, Ásia, Oceania, América do Norte e inclusive aqui, do Brasil, abriram em baixa e inauguraram uma terrível "segunda-feira sangrenta".

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) foi aos 124.627,46 pontos às 13h27. Na mínima do dia, foi aos 123.073 pontos (-2,20%). As principais bolsas dos EUA também tiveram queda de mais de 2,22%. O mesmo acontece na Espanha, Itália, Reino Unido, Japão e China.

O Nikkei 225, índice do mercado de ações da Bolsa de Valores de Tóquio, por causa do fuso horário adiantado, já fechou e registrou uma queda de 4.451,28 pontos (-12,40%) nesta segunda, a 31.458,42. É a maior perda desde 1987. 

O que explica o receio da recessão nos EUA?
Em primeiro lugar, a taxa de desemprego em alta. Depois, o anúncio do Federal Reserve (o FED, Banco Central Americano) sobre a manutenção dos juros norte-americanos no intervalo de 5,25% a 5,50%, mesmo patamar desde julho de 2023. A permanência de juros tão elevados é justificada pela necessidade de controlar a inflação do país, que também está em alta. Com o crédito mais caro, o consumo desacelera e, consequentemente, também a produção. Essa cadeia interfere também na oferta de empregos. Tudo isso pressionou o mercado, o que desvalorizou o valor das ações.

Oriente Médio
O aumento das tensões no Oriente Médio e o risco da escalada da guerra também pressiona os mercados internacionais. Isso porque os países envolvidos no conflito estão entre os maiores do mundo na oferta de petróleo e fertilizantes, interferindo na indústria e na agricultura de boa parte do mundo.

A morte do líder do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, em ataque atribuído a Israel, foi o estopim da escalada do conflito. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu vingança.

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