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31/07/2024 às 17h06min - Atualizada em 01/08/2024 às 06h14min

Afogamento de bebês e crianças: como os pais e cuidadores podem evitar?

Confira 6 dicas práticas para proteger o pequenos dessa situação

FLAVIA LOPES
Mirella Souza
Reprodução

O Brasil registra, em média, três mortes de crianças e adolescentes por afogamento todos os dias. A informação foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que analisou os registros de óbitos entre 2021 e 2022: foram duas mil e quinhentas vítimas desse tipo de acidente.As crianças de um a quatro anos de idade foram as principais vítimas, com o registro de 943 mortes. Em seguida, estão 860 óbitos de adolescentes de 15 a 19 anos.
 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a maioria desses incidentes ocorre em piscinas domésticas e durante momentos de lazer na água. A vigilância constante e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para evitar essas tragédias.
 

Segundo a enfermeira pediátrica e especialista em segurança e prevenção de acidentes, Juliana Muniz supervisão das crianças precisa ser constante, mas sem tolher a criatividade e o momento de diversão delas: “Crianças pequenas nunca devem ficar sozinhas perto da água, seja em piscininhas pequenas de plástico, seja em piscinas maiores, nem por um breve momento, elas são rápidas e ainda não tem noção do perigo”, orienta a enfermeira especialista em segurança e prevenção de acidentes com crianças.
 

Para casas com piscina, o ideal é ter barreiras físicas, como cercas ao redor de piscinas ou com portões de segurança que se fecham automaticamente. A educação é um caminho para aumentar a segurança das crianças: “Ensinar as crianças a nadar desde cedo também pode fazer a diferença, hoje em dia existem cursos de natação para bebês a partir de 6 meses em diversas localidades que ajudam a desenvolver habilidades essenciais de sobrevivência na água. Mas, nada substitui a atenção constante dos pais”, aconselha a enfermeira pediátrica.


A seguir, veja 6 dicas práticas da enfermeira pediátrica Juliana Muniz para os pais para evitar situações de afogamento:

  1. Criança na água sempre perto de um adulto: Quando a criança estiver na água, ela sempre precisa estar a um braço de distância do adulto. Nada de distrações como conversar com outros adultos, dar as costas, mexer ou enviar mensagens pelo celular.
  2. Roupinhas de banho com cor chamativa: Na hora de comprar as roupinhas de banho para os pequenos, escolha sempre cores vibrantes como rosa, vermelho e laranja que se diferenciam das cores da piscina para se caso ocorra alguma situação, a visualização da criança seja mais fácil. Evitar cores como cinza, azul claro
  3. Barreiras de Proteção: Instale cercas ao redor de piscinas com portões de segurança que se fecham automaticamente para evitar o acesso não supervisionado.
  4. Precisou se ausentar? Chame outra pessoa: Se precisar se ausentar chame alguém para assumir o compromisso de olhar a criança para você;
  5. Escolha da boia: Nada de boia na barriga ou no braço, hoje em dia existem coletes homologados, seguros e indicados para crianças a partir dos dois anos. Inclusive algumas delas têm cores e desenhos lindos que os pequenos vão adorar usar;
  6. Em caso de afogamento: A primeira ação é ligar para o 193 e retirar imediatamente a criança da água, jogando objeto flutuante e puxando, mas sem se colocar em risco.

Com essas medidas simples, os pais podem garantir um ambiente seguro e tranquilo para seus filhos, evitando acidentes e garantindo que os momentos de lazer na água sejam apenas de alegria e diversão.


 


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Flavia Lopes Marcondes de Souza
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