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30/07/2024 às 09h22min - Atualizada em 30/07/2024 às 09h22min

Centenas de peixes aparecem mortos em praias de São Francisco do Sul (SC)

Imagens de sábado (27/07) mostram os peixes mortos

NSC Total
Reprodução | Redes Sociais
Centenas de peixes apareceram mortos nas praias de Itaguaçu e Enseada, em São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina. O caso foi reportado no sábado (27/07), por moradores da região.

Em imagens gravadas na praia de Itaguaçu, é possível ver os animais na areia da praia, já sem vida. Não é possível estimar a quantidade exata de quantos peixes aparecem na gravação.

Em nota, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de São Francisco do Sul informou que não há relatos de acidentes com embarcações nem evidências de derramamento de produtos químicos, floração de algas, ou aparecimento de espumas ou manchas de óleo na área afetada, que poderiam causar a morte dos animais.

Ainda, a nota explica que os peixes mortos não possuem valor de mercado para a pesca, e, por isso, a SMMA suspeita que foram capturados acidentalmente durante a pesca de outros animais e descartados por pescadores por conta do baixo valor. Sendo assim, já fragilizados pelo tempo exposto fora da água nas redes de pesca, os peixes acabam morrendo e sendo trazidos pelo mar para a faixa de praia, onde se acumulam.

Confira a nota da prefeitura de São Francisco do Sul
A equipe técnica da SMMA, com base em informações fornecidas por profissionais da área e observações locais, constatou que não há relatos de acidentes com embarcações nem evidências de derramamento de produtos químicos, floração de algas, ou aparecimento de espumas ou manchas de óleo na área afetada. 

Os animais mortos, geralmente sem valor de mercado, compõem a fauna acompanhante capturada acidentalmente (bycatch) por barcos de pesca, de maneira que as suspeitas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente  SMMA recaem sobre a possível ocorrência de descarte destes peixes – em detrimento de outros pescados de maior valor comercial – por parte da frota pesqueira que atua no litoral nordeste do Estado. 

Durante o recolhimento das redes de pesca, as espécies alvo são retiradas e acondicionadas nos barcos, ao passo que as variedades sem valor comercial são devolvidas ao mar. Após o descarte, fragilizados pelo tempo exposto fora d’água nas redes de pesca, os peixes acabam perecendo e sendo trazidos pela ação das marés para a faixa de praia, onde se acumulam. 

A captura acidental é um grave problema ambiental associado à atividade pesqueira. Estima-se que, para cada quilo de camarão pescado, sejam mortos acidentalmente de 5 a 20 quilos de peixes, invertebrados, mamíferos, tartarugas ou aves marinhas.

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