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21/04/2024 às 10h35min - Atualizada em 21/04/2024 às 10h35min

Mulher é presa por maus-tratos de 560 gatos e cães mantidos dentro de casa em Campo Grande (MS)

G1
Decat/Divulgação
Uma mulher, dirigente de uma organização não governamental (ONG), foi presa por maus-tratos a animais em Campo Grande, nessa sexta-feira (19). Conforme a Polícia Civil, a mulher abrigava de forma insalubre 560 animais em sua casa, onde funcionava a sede da entidade, no bairro Coronel Antonino.

Segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA), uma denúncia foi feita contra a proprietária do local, afirmando ter dois macacos-prego vivendo na casa. De acordo com a policia, foram encontrados 110 cachorros e 450 gatos de diversas raças.

A polícia apontou que os animais estavam sendo mantidos em condições insalubres. O local apresentava forte odor e as vacinas dos cães e gatos estavam atrasadas.

“Quando fomos recepcionados, vimos alguns animais acorrentados, outros deitados próximos a fezes e urina, e havia um odor muito forte. A proprietária é moradora do local e ao irmos ao segundo cômodo, vimos uma cozinha/depósito onde a mulher cozinha e se alimenta, que possui gaiolas com gatos em meio a fezes e tomando soro […]”, conta o sargento da PMA.

Os macacos, que foram o motivo da denúncia, não foram encontrados, mas a polícia continua a busca pelos animais.

A Perícia, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a Vigilância Sanitária e um fiscal de segurança do trabalho foram acionados, pois haviam estagiários, voluntários e diaristas trabalhando na ONG.

Ainda conforme as informações, medicamentos foram encontrados espalhados pela casa e serão inspecionados , em razão da falta de procedência.

“Os animais, a princípio, ficarão no local e vão ser cuidados por uma pessoa, que ficará responsável pela alimentação e medicamentos. Na próxima semana, o CCZ vai ao local para e fazer uma avaliação em cada um dos animais, para verificar o quadro de saúde deles”, disse uma investigadora que está cuidando do caso.

A proprietária foi multada em R$ 175 mil pelos crimes ambientais. O caso foi registrado como maus tratos, com pena de 2 a 5 anos de prisão.

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