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03/04/2024 às 09h11min - Atualizada em 03/04/2024 às 09h11min

Receita Federal e Polícia Militar realizam Operação Atacado Central em Belo Horizonte

Os alvos foram grandes distribuidores de produtos ilegais e estabelecimentos comerciais suspeitos de receptação ilegal de celulares.

RF/PM
Governo Federal
A Receita Federal em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais deflagrou, na manhã de terça-feira, 26 de março, em Belo Horizonte, a Operação “Atacado Central”. Os alvos foram grandes distribuidores de produtos ilegais e estabelecimentos comerciais suspeitos de receptação ilegal de celulares, localizados no centro da cidade. Ao todo, foram cinco comerciantes atacadistas que, de acordo com as investigações, comercializam produtos importados de forma irregular e pirateados. Além de dez estabelecimentos que comercializam celulares sem comprovação de origem. Trata-se de uma operação que será rotineira, com o apoio da Polícia Militar na área do hipercentro da capital, a fim de estabelecer um choque de ordem.

Na operação, foram apreendidos aproximadamente 250 volumes de mercadorias em um valor aproximado de R$ 1,5 milhão. As mercadorias, em sua maioria, foram celulares, acessórios e eletrônicos falsificados. Além disso, foram recolhidas, pela Polícia Militar, dez máquinas caça níqueis e duas máquinas para jogo do bicho.

Participaram da operação 20 servidores da Receita Federal, além da equipe da PMMG.

A operação, que combate a venda de produtos introduzidos ilegalmente no Brasil, aconteceu na região central da capital mineira, em lojas atacadistas que são hoje um polo de comércio de mercadorias irregulares para todo o estado de Minas Gerais. As mercadorias são fruto de contrabando, descaminho e falsificação, gerando um prejuízo de milhões de reais por ano com sonegação de impostos e concorrência desleal. Em adição ao aspecto fiscal, há também reflexos em outros crimes, como induzir o consumidor a erro sobre a natureza e qualidade do produto, lavagem de dinheiro, corrupção, trabalho escravo e danos à saúde pública.

No caso específico dos celulares, trata-se de suspeita de crime de receptação de itens furtados ou roubados.

A ação tem o apoio do Fórum Nacional Contra a Pirataria e está alinhada ao necessário movimento nacional de defesa do mercado legal que gera empregos e atrai investimentos.

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