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29/01/2024 às 16h00min - Atualizada em 29/01/2024 às 16h00min

Transplantes realizados no Hospital de Base cresceram 108% na última década

Assessoria de Imprensa do HB
Reprodução/Hospital de Base de Rio Preto
O número de transplantes realizados no Hospital de Base cresceu 108% nos últimos 10 anos. Esse aumento acompanha o apontado pelo Ministério da Saúde, em dados publicados no último dia 5. Segundo o órgão, em 2023, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos: entre janeiro e setembro, 6.766 transplantes foram realizados em todo o país.

Instalada no 8° andar do hospital, O HB é referência nacional em transplantes de órgãos e tecidos, tendo realizado cerca de 6.800 procedimentos desde o início de suas atividades, em 1990. Atualmente o Hospital realiza transplantes de córnea, fígado, medula óssea, rim e coração (em crianças).  

No período de janeiro a dezembro de 2013, foram realizados 199 transplantes no HB, enquanto que em 2023, foram realizadas 414 cirurgias. Das 3.456 cirurgias realizadas na última década no hospital, a medula óssea é o tecido mais transplantado com 1.175 procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparecem o rim (1.122) e córnea (562), respectivamente. 

O diretor executivo da Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme), Dr. Jorge Fares, fala sobre o aumento. “A importância desse notável aumento vai além das estatísticas. Impacta diretamente as famílias que enfrentam desafios de saúde, oferecendo esperança e a possibilidade de um recomeço. Além disso, fortalece a reputação do Hospital de Base como uma referência em transplantes na região, atraindo pacientes de diversas localidades em busca de tratamento especializado e de alta qualidade”, diz.

Dr. Mario Abbud, nefrologista de transplante e Diretor do Centro de Transplantes de Órgãos do HB, destaca os motivos desse aumento. “O aumento nos transplantes é consequência do represamento de pacientes que ficaram na lista de espera durante a pandemia. Então, com a retomada dos transplantes pós-pandemia, os centros de transplantes tiveram que aumentar muita sua atividade. Assim sendo, o HB, que atende uma região administrativa muito grande, se dedicou a intensificar suas atividades em transplante para compensar essa fila represada durante a pandemia, por isso atingimos esses números tão positivos”, diz. 

Inaugurada em 10 dezembro de 2011, a Unidade de Transplantes de Órgãos e Tecidos do HB de Rio Preto dispõe de instalações comparáveis às dos principais centros nacionais e internacionais, ocupa área total de 800m², no 8° andar, e conta com 14 leitos em funcionamento para pacientes transplantados de rim ou fígado.

Fernanda Aline Correia, de 35 anos, foi uma das pacientes que teve a vida transformada após realizar um transplante de rim no Hospital de Base de Rio Preto, em 2021.  A história dela começa em 2014, quando descobriu alterações no nível de creatinina durante exames de rotina na ginecologista e acabou sendo encaminhada a um nefrologista, que descobriu que o órgão estava com apenas 40% das funcionalidades.

“Eu fui no nefrologista e comecei um tratamento com medicamentos para o rim. Mas lá para 2019, esses medicamentos passaram a não fazerem mais efeito e meu rim foi perdendo a funcionalidade pouco a pouco. Era difícil andar, abaixar e até falar. Em pouco tempo meu médico indicou que eu precisava começar a fazer hemodiálise com urgência, pois meu rim estava acumulando líquido”.

Foram cerca de dois anos realizando hemodiálise. Fernanda fala sobre as dificuldades enquanto fazia o procedimento e a mudança em sua vida, quando em 5 de janeiro de 2021, realizou o transplante de rim no Hospital de Base de Rio Preto. 

“Foi a mudança mais radical que tive em minha vida. Eu cheguei a pesar menos de 50 quilos e não podia beber água durante a hemodiálise. Desde que fiz o transplante, meu corpo teve uma mudança completa: Hoje peso 63 quilos, meus hormônios, corpo e intestino funcionam perfeitamente e hoje bebo em torno de 4,5 litros de água por dia. Sou muito grata ao hospital de Base pelo tratamento, pois hoje consigo ter a vida de uma pessoa normal, que trabalha, faz academia...”, finaliza.
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