AtaNews Publicidade 728x90
25/01/2024 às 07h47min - Atualizada em 25/01/2024 às 07h47min

Estudo mostra comportamentos que podem indicar que um gato está doente

816 tutores foram entrevistados para realização do trabalho

Júlia Zanluchi
ANDA
Ilustração | Freepik
Pesquisadores da Universidade de Córdoba, na Espanha, publicaram novo estudo no Journal of Veterinary Behavior que explica como os tutores podem descobrir se seus gatos estão doentes. Os cientistas identificaram comportamentos chave desses animais para informar aos humanos que eles não estão se sentindo bem.

“Entender o comportamento normal ajuda a melhorar o bem-estar animal, e especialmente com gatos, cujas travessuras podem ser tão misteriosas quanto fofas”, disse o autor principal do estudo, David Minor-Campos.

Eles perguntaram a 816 tutores de gatos sobre a frequência que seus gatos exibiam vários comportamentos saudáveis e não saudáveis e classificaram cada um em uma escala que varia de nunca a sempre. Os comportamentos mais incomuns e raramente exibidos, os pesquisadores deduziram, provavelmente sugeririam que o animal está mental ou fisicamente doente.

“Quando os tutores de gatos entendem o que é normal e o que é anormal para seu animal doméstico, eles podem identificar sinais de alerta e lidar com problemas comportamentais ou de saúde antes que se tornem muito graves”, explicou Minor-Campos.

Os autores do estudo descobriram sete comportamentos que podem indicar um gato doente: urinar na parede ou fora da caixa de areia, se lamber freneticamente, machucar a si mesmo, atacar pernas e pés, mastigar objetos e rosnar ou resmungar ao ser acariciado.

Eles descobriram que o comportamento menos comum era urinar fora da caixa de areia. Mais de 90% dos tutores disseram que seus gatos nunca exibiram esse tipo de sinal.

O próximo comportamento menos comum é lamber ou mastigar freneticamente, o que 83% dos proprietários relataram que nunca acontecia.

O comportamento mais comum em gatos incluía ser curioso sobre objetos e ambientes novos, relatado por 82% dos tutores, bem como rosnar ao ser acariciado, observado por 81% dos responsáveis.

O estudo descobriu que as gatas tendiam a agir de forma mais agressiva do que os gatos e ficavam assustadas com mais frequência. Gatos machos eram mais vocais do que gatas e mais amigáveis com as pessoas. O gênero era apenas uma das potenciais influências comportamentais nos gatos domésticos comuns.

“Há diferenças significativas no comportamento dos gatos relacionadas a vários fatores, incluindo a raça do gato, sexo, status reprodutivo, idade e onde foram adotados e o ambiente em que vivem”, disseram os autores.

“Outros fatores que podem afetar o comportamento do gato incluem o tipo de lar, preferências de sono, tempo sozinho e a presença de outros animais na casa”, acrescentaram.

O estudo afirmou que problemas comportamentais em gatos domésticos são comuns e, ao ter sinais claros, os tutores podem procurar um veterinário.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »