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23/06/2018 às 12h55min - Atualizada em 23/06/2018 às 12h55min

Denunciado pelo MPSP, homem é condenado em Presidente Prudente por tentar matar policiais

Réu cometeu crimes para não ser preso por tráfico

MPSP
Após denúncia apresentada pelo pelo promotor de Justiça Gustavo Silva Tamoki, a Justiça de Presidente Prudente condenou, nesta quinta-feira (21/6), Jurandir Batista de Oliveira pelos crimes de tentativas de homicídio e tráfico de drogas. O réu foi sentenciado a 21 anos de reclusão em regime inicial fechado e ao pagamento de 500 dias-multa. 

De acordo com a Promotoria, em abril de 2016 Oliveira tentou matar André Luiz Zanandrea e Jorge Augusto Rosa de Medeiros, ambos policiais civis no exercício de suas funções. O objetivo do réu era assegurar a impunidade do delito de tráfico de drogas. Na ocasião, Oliveira transportava entre Estados cerca de sete quilos de cocaína e 11 quilos de crack. Abordado pela Polícia Civil quando trafegava pela Rodovia Raposo Tavares em um caminhão, o homem informou estar levando um carregamento de soja. "Como se fazia necessária vistoria minuciosa no caminhão devido à grande quantidade de carga transportada, os policiais André Luiz Zanandrea e Jorge Augusto Rosa de Medeiros ingressaram na boleia do veículo como passageiros para acompanhar Jurandir à Delegacia em Presidente Prudente, sendo acompanhados por uma viatura policial onde estavam outros dois policiais", diz a denúncia.

A viagem transcorria tranquilamente até que Oliveira, com a finalidade de evitar ser punido por pelo crime de tráfico de drogas prestes a ser descoberto, disse aos policiais: "Estou pronto para me matar, e vou matar vocês também". Em seguida, acelerou o caminhão e fez uma manobra em direção ao "guard-rail". Com isso, todos caíram numa ribanceira e sofreram ferimentos suportáveis. 

Ao notar que os policiais não haviam morrido, o réu pegou um facão que estava no veículo e tentou atingir as vítimas. No entanto, foi desarmado, imobilizado e preso. 
Além das substâncias ilícitas, foi encontrada com Oliveira a quantia de R$ 26 mil em dinheiro, fruto do comércio de drogas. 

O julgamento em plenário contou com a atuação do promotor de Justiça Cláudio Santos Machado.
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