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07/12/2023 às 11h58min - Atualizada em 07/12/2023 às 11h58min

Jornalista com medo de gatos resgata e adota filhote com doença cerebral

Terra
Divulgação/Terra
Quando era criança, a jornalista Larissa Baroni foi arranhada por um gato e o trauma fez com que ela carregasse um grande medo de felinos até a vida adulta. Mas, nesse ano, isso mudou. Ao ver um filhote quase ser atropelado, tomou forças e o salvou.

Em vídeo, ela conta que viu o gatinho no meio da avenida e precisou parar um carro em alta velocidade para evitar um atropelamento: “Ele tinha o tamanho da palma da minha mão, era muito pequenininho, muito frágil”.

Por causa do medo, a jornalista pretendia deixar o animal em um lugar seguro próximo de onde o encontrou, mas conta que não conseguiu. “Minha cabeça ficou assim: meu Deus, ele vai morrer. O que eu faço agora?”. Foi quando juntou coragem, pegou o gato e o levou para casa com o intuito de cuidá-lo até encontrar um lar para ele.

“Eu não sabia cuidar de gato, não sabia o que fazer. Quando o coloquei no meu colo para dar um remédio, ele começou a fazer um barulhinho e eu não sabia o que era. Entrei em pânico! Aí procurei na internet e descobri que ele estava ronronando”, se diverte Larissa ao lembrar do episódio.

Logo no primeiro dia, os primeiros desafios apareceram. O gatinho não estava comendo, não bebia água, ficou com a cabeça pendente para um lado e andava em círculos. Ao levá-lo a uma clínica veterinária, descobriu que ele tinha síndrome vestibular devido uma lesão cerebral, que pode ter sido provocada por queda ou maus-tratos. Ele precisou ficar internado por sete dias e, então, mais um diagnóstico: doença cerebral congênita, que afeta a coordenação motora e o desenvolvimento de funções vitais.

Até então, a jornalista não tinha nem batizado o gatinho porque sabia que não ficaria com ele, mas ao saber de seu quadro de saúde, as coisas mudaram. “Eu fiquei com muito medo dessa adoção porque eu sabia que ele tinha uma doença, eu sabia que ele ia ter restrições. Ele é um gatinho diferente e eu fiquei com medo disso gerar uma rejeição por parte de quem fosse adotá-lo”, conta.

Assim foi decidido que o gatinho ficaria com ela: “Meus filhos vibraram! E decidimos nomeá-lo de Lóki, embora até hoje eu só o chame de gatinho”.

Algum tempo depois, ficaram sabendo que Lóki também tem deficiência auditiva e visual, mas se mostra um animal alegre, brincalhão, bagunceiro, que ama carinho e, hoje, vive sem grandes limitações. “Ele é bem alegre e também alegra muito a minha família, principalmente os meus filhos, que são apaixonados por ele”.

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