Corinthians prioriza contratação de Tite e tenta atravessar Flamengo

Ídolo e um dos maiores técnicos da história do Corinthians, Tite é a prioridade do clube para substituir Vanderlei Luxemburgo, demitido nesta quarta-feira.

A diretoria do Corinthians trabalha para atravessar o Flamengo, que também tenta a contratação de Tite, embora ainda não tenha demitido o argentino Jorge Sampaoli.

Na última terça-feira, Gilmar Veloz, empresário de Tite, esteve na Neo Química Arena assistindo ao empate entre Corinthians e Fortaleza em 1 a 1, na semifinal da Copa Sul-Americana. Uma pessoa próxima ao agente, porém, despistou e disse que a visita foi exclusivamente para acompanhar o goleiro Carlos Miguel, reserva do Timão, que também trabalha com Veloz.

Além de estar insatisfeita com o trabalho de Luxemburgo e saber que parte dos atletas também estava em desacordo com atitudes dele, a diretoria alvinegra optou pela demissão nessa quarta como uma forma de avançar nas conversas com Tite. O ex-técnico da Seleção se recusa a negociar com clubes que tenham técnicos no cargo.

Enquanto não define quem será seu próximo técnico, o Corinthians será comandado pelos auxiliares Fernando Lázaro e Mauro da Silva.

O Timão volta a campo no sábado, em clássico contra o São Paulo, no Morumbi. Na terça, o clube decide vaga na final da Copa Sul-Americana contra o Fortaleza, no Castelão.

Jogadores ouvem que é Tite ou Mano
Os jogadores do Corinthians foram surpreendidos com a notícia da demissão no início da tarde na chegada ao CT Joaquim Grava. Até a manhã desta quarta, eles acreditavam que Luxemburgo teria continuidade no cargo.

Segundo uma fonte que foi passado aos jogadores é que a diretoria priorizaria dois nomes: ou Tite ou Mano Menezes.

Muito próximo a Mano, o ex-presidente Andrés Sanchez já teria um pré-acordo com Mano para que ele pudesse ser o treinador da equipe caso André Negão ganhe o pleito de 25 de novembro.

Mano, que hoje está desempregado, vê um projeto a longo prazo com bons olhos, mas não aceitaria um cargo-tampão por três meses.

Até às 16h desta quarta-feira, porém, o estafe de Mano não havia sido procurado pela diretoria do Corinthians