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12/09/2023 às 15h49min - Atualizada em 12/09/2023 às 15h49min

Waldemar Rivas, o “Cachorrão” do PCC, é suspeito pelo atentado contra juízas no Paraguai, diz polícia

Assessoria de imprensa
O jornalista Lourenço Veras, mais conhecido como Léo Veras, jantava com a família, em fevereiro de 2020, quando um grupo invadiu sua casa. Após receber os primeiros tiros, o jornalista correu para os fundos do imóvel, mas foi alcançado

Um brasileiro associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e procurado pela Interpol está sob suspeita de envolvimento em um atentado contra duas juízas paraguaias na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, ocorrido no sábado (9).

Waldemar Pereira Rivas, conhecido como "Cachorrão", enfrenta acusações de ser o mandante do assassinato do jornalista Léo Veras em fevereiro de 2020, na mesma cidade. As juízas, identificadas como Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, são irmãs e tiveram a casa onde residem alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo.

O jornalista Lourenço Veras, mais conhecido como Léo Veras, jantava com a família, em fevereiro de 2020, quando um grupo invadiu sua casa. Após receber os primeiros tiros, o jornalista correu para os fundos do imóvel, mas foi alcançado.

Embora os tiros tenham causado danos aos vidros da residência, as juízas e sua mãe, que também estava na casa na ocasião do ataque, escaparam ilesas. Recentemente, Mirna Ramírez participou de um tribunal que emitiu uma ordem internacional de captura contra Cachorrão.

De acordo com o comissário Javier Gimenez, que lidera as investigações, Cachorrão mantém estreitos laços com membros do PCC atualmente detidos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero. No sábado, as autoridades ocuparam a unidade prisional e realizaram revistas em 28 celas ocupadas por integrantes do PCC.

As juízas Mirna e Vivian estão sob proteção policial, e outros três magistrados que faziam parte da comissão que emitiu a ordem de captura solicitaram medidas protetivas adicionais. A ordem de prisão foi emitida após o Tribunal de Apelação Penal do Paraguai anular a decisão anterior do Tribunal de Execução, que havia absolvido Cachorrão das acusações relacionadas à morte de Léo Veras, alegando falta de provas em novembro de 2022.

O tribunal determinou que Rivas fosse submetido a um novo julgamento e solicitou a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol, uma organização internacional de cooperação policial. Desde sua absolvição, o suspeito está foragido e é considerado altamente procurado pelas autoridades.

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