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27/07/2023 às 14h40min - Atualizada em 27/07/2023 às 14h40min

Ministro de Lula vai para o conselho do Senac com salário de R$ 28 mil

Ele assumiu a cadeira de Marcelo Oliveira Canella, chefe de gabinete do Ministério da Previdência e tesoureiro do PDT, partido do ministro Carlos Lupi

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Na quarta-feira (26), o ministro da educação, Camilo Santana, indicado pelo presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai desempenhar mais uma função, já que foi nomeado para o cargo de conselheiro fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O estatuto do conselho do Senac prevê que aqueles que participarem de todas as sessões mensais tenham uma remuneração bruta de R$ 28 mil.

Vale relembrar também o caso em que o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se autonomeou para o Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc), no lugar do Gilberto Carvalho, ex-ministro no governo de Dilma Rousseff. O salário pode chegar a R$ 28,6 mil se ele comparecer a todas as reuniões, e é cumulativo ao salário de ministro. Por cada participação em uma das seis reuniões mensais do Conselho, Marinho receberá R$ 4,7 mil.

A portaria com a dispensa de Carvalho, que estava no cargo desde o fim de janeiro, foi publicada na edição de junho (12) do Diário Oficial da União (DOU).

“Até ulterior deliberação, a representação do Ministério do Trabalho e Emprego, junto ao Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc), será exercida pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego”, informa a portaria.

Além de Marinho, fazem parte do Conselho Fiscal do Sesc, o ministro Carlos Lupi (Previdência Social), que também se autonomeou para o cargo em janeiro; a ministra Esther Dweck (Serviços Públicos); Osmar Ribeiro de Almeida Júnior, do Ministério de Assistência Social; Edgar Segato Neto e Valdir Pietrobon, ambos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e; Valeir Ertle, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Além de se autonomear, Lupi também indicou o tesoureiro nacional do PDT, Marcelo de Oliveira Panella, como integrante do Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Em 2011, Panella foi afastado do Ministério do Trabalho, quando Lupi era ministro, suspeito de participar de um esquema com ONGs.

Marinho também fez alterações no Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com remuneração semelhante ao Sesc, dispensando o economista Carlos Augusto Simões Gonçalves Júnior, que é secretário de Proteção ao Trabalhador no MTE. No lugar dele, Marinho nomeou o colega e ministro das Comunicações, Paulo Pimenta.

Outros integrantes do governo de Lula também fazem parte do conselho do Senac.

Luiz Marinho, ministro do Trabalho;
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública;
Paulo Pimenta, secretário de Comunicação da Presidência.
Já o conselho do Sesc abriga outros indicados de Lula. Todos também recebem uma remuneração mensal de R$ 28 mil.


Esther Dweck, ministra da Gestão;
Carlos Lupi, ministro da Previdência;
Gilberto Carvalho, secretário do Ministério do Trabalho.

Até o fim do ano passado, a estrutura do governo federal estava organizada em 23 ministérios. Com o fim da gestão de Bolsonaro e a volta do petista, o número de pastas saltou para 37, abrindo espaço no primeiro escalão para um número maior de aliados do petista. 

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