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09/02/2023 às 17h38min - Atualizada em 09/02/2023 às 17h38min

Deputados querem R$ 3,7 bilhões do governo em troca de apoio

Ministros voltaram a controlar verbas de investimento após fim do orçamento secreto

Assessoria de imprensa,
Foto: Divulgação Congresso Nacional Brasília DF
Para dar apoio a Lula, parlamentares R$ 3,7 bilhões do governo
Deputados da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos partidos de oposição em que há governistas em potencial, como PP, Republicanos e PL, estão pedindo R$ 12 milhões cada um para poiar o Executivo federal nas primeiras votações importantes.

Lideranças do centrão, grupo de políticos fisiológicos, têm até 20 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, para começar a “cobrar a fatura”. As informações são do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

Reforma tributária. Para a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), são necessários 308 votos, e seria preciso desembolsar no mínimo R$ 3,7 bilhões. O valor ainda pode aumentar, uma vez que nesse tipo de negociação líderes partidários geralmente ganham mais do que o “baixo clero”.

Alexandre Padilha, ministro da Secretaria das Relações Institucionais, deve ficar encarregado de controlar os atendimentos. Mas ele não respondeu aos questionamentos da coluna do portal Metrópoles.

Orçamento secreto
O STF (Supremo Tribunal Federal) tornou as emendas do relator, popularmente chamadas de orçamento secreto, uma prática inconstitucional em dezembro do ano passado.

No entanto, na prática, as indicações explicadas acima seriam iguais às do orçamento secreto. A diferença é que os ministros do governo federal voltariam a ter a palavra final.

'Modelo Temer'
Ainda de acordo com reportagem do portal Metrópoles, há R$ 171 bilhões no Orçamento de 2023 cadastrados como verba discricionária dos ministérios. No jargão, trata-se do “RP 2”.

O orçamento secreto foi criado durante o governo Jair Bolsonaro (PL): foi usado para destinar bilhões de reais em verbas do Orçamento da União para bases eleitorais de deputados e senadores, com pouca transparência e sem critérios claros para distribuição do dinheiro. Isso foi criticado durante toda a campanha de Lula.

Antes, o governo Michel Temer (MDB) atendia os congressistas com recursos de “RP 2”.

Segundo eles, o “modelo Temer” deve voltar nos próximos meses.

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