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30/01/2023 às 11h56min - Atualizada em 30/01/2023 às 11h56min

Em reunião com ministro, sindicatos pedem apoio do governo em meio à crise na Americanas

Objetivo do encontro foi encontrar soluções para questões de trabalhadores e garantir manutenção de empregos

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
Centrais sindicais envolvidas na crise da Lojas Americanas se reuniram com ministro do Trabalho, Luiz Marinho, nesta segunda-feira (30), em São Paulo, para pedir apoio do governo federal diante do cenário da varejista.

O objetivo do encontro foi reforçar a “necessidade de garantia dos empregos e dos direitos dos mais de 44 mil trabalhadores diretos e de centenas de milhares de trabalhadores de toda a rede de fornecedores”, disseram as centrais sindicais em nota.

A reunião, que aconteceu a portas fechadas, no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Paulo, na região central da capital paulista, durou cerca de 40 minutos.

“A atividade econômica, as empresas e os empregos tem que ser preservados independente das responsabilidades dos executivos, controladores e acionistas relevantes do Grupo Americanas, que ainda estão sendo apuradas”, disseram os representantes dos sindicatos. “Se os indícios de fraude forem provados, os culpados devem ser punidos, mas a empresa e os empregos precisam ser preservados”.

O ministro Luiz Marinho disse que veio a São Paulo atendendo a esse pedido dos trabalhadores: “Estou atendendo a um chamado para conversar com as centrais sindicais. Uma empresa como a Americanas, presente em todo território nacional, preocupa estar nessa situação. É evidente que o assunto é complexo. Vim mais ouvir para pensar no que fazer”.

Ainda segundo o ministro, é importante ter a preocupação com o sistema financeiro e resolver pendências com os grandes credores, mas não pode se esquecer dos trabalhadores. “É preciso pensar não somente no sistema financeiro. O principal credor é a força do trabalhador. Preservar a empresa, significa proteger milhares de famílias”.

Luiz Marinho, após a reunião, retornou para Brasília e prometeu encontrar um melhor caminho para resolver esse cenário.

“Querem que eu chame a empresa e faremos isso. Vamos ver se a gente consegue auxiliar os trabalhadores. Buscar um caminho para proteger os profissionais.

Se fechar a empresa, imagine o impacto que terá em toda a cadeia produtiva”, concluiu o ministro.

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