A ministra do Planejamento, Simone Tebet, que fez o “L” e integra o time do presidente Lula, votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Para o petista, contudo, a deposição de Dilma, apesar de inteiramente constitucional, foi um “golpe de Estado”. Nesta semana, Lula relativizou o conceito de impeachment quando se trata de políticos do PT — leia-se: se for contra o PT, é golpe. Ele fez isso, inclusive, durante um evento internacional, na Argentina.
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Simone Tebet, no entanto, não deve pensar da mesma forma que o seu líder. Na época, ela disse: “Pelos crimes de responsabilidade fiscal cometidos por Dilma em 2015, mas, principalmente, pelas consequências nefastas a estas e as futuras gerações que pagaram essa conta.
Tudo isso é fruto da irresponsabilidade fiscal dela. Por todo o mal que causou e está causando a população brasileira, voto a favor do impeachment da senhora presidente. Mas do que tudo, voto na esperança de melhores dias.”
Em 2016, Dilma sofreu impeachment — aprovado pelo Congresso e pelo Supremo Tribunal Federal. Na época, a então presidente foi condenada a perder o cargo por cometer crimes de responsabilidade fiscal.
