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05/01/2023 às 12h03min - Atualizada em 05/01/2023 às 12h03min

Simone Tebet assume Ministério do Planejamento nesta quinta (5)

Importante aliada de Lula no segundo turno, emedebista pode fazer aliança com Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda

CNN
Foto: Divulgação
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) assume nesta quinta-feira (5) o Ministério do Planejamento,  em cerimônia no Palácio do Planalto.

A nomeação da ex-senadora foi um dos desafios de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes mesmo de assumir oficialmente a Presidência.

Importante aliada do petista no segundo turno das eleições 2022, ela tinha como opção preferencial o Ministério do Desenvolvimento Social – pasta que é responsável pelo Bolsa Família e pode ajudar em uma próxima disputa eleitoral. O cargo, no entanto, ficou com Wellington Dias (PT).

Tebet também foi sondada para o Ministério do Meio Ambiente, mas recusou o cargo, segundo apuração da analista de economia da CNN Raquel Landim. O comando da pasta ficou com Marina Silva, que já ocupou o cargo nos dois primeiros governos de Lula e depois rompeu com o petista.

Também foi ventilada a possibilidade de alocar Simone Tebet no Ministério das Cidades, mas, ao final, foi aceito o posto no Planejamento. A condição para que a senadora aceitasse o ministério foi a inclusão do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) sob o guarda-chuva da pasta.
A ministra tem pedido ajuda de economistas dos setores público e privado para compor o segundo escalão de sua pasta.

Um dos desafios que pode ficar a cargo da emedebista é a revisão do orçamento público federal, com avaliação das políticas públicas e definição de longo prazo para alocação dos recursos federais, explica Thais.

Ainda é esperada uma aliança com Fernando Haddad (PT), Ministro da Fazenda, o que parecia improvável há alguns meses.

Aliada e respaldo do MDB
Crucial para a vitória de Lula na corrida presidencial, Simone Tebet foi sua adversária nas eleições 2022, tendo ficado em terceiro lugar no primeiro turno. No segundo turno, declarou voto e subiu no palanque petista.

Tebet foi responsável por atrair setores mais moderados para a chapa vencedora, papel semelhante ao que foi desempenhado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Considerada uma política proeminente, ela não tinha, contudo, o apoio do próprio partido para representá-lo e ser indicada a um ministério, de acordo com o analista de Política da CNN Caio Junqueira.

Mas essa foi uma situação que se reverteu no meio de dezembro do ano passado, após uma reunião de integrantes da sigla na residência do ex-senador e deputado eleito Eunício Oliveira.
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