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23/12/2022 às 15h21min - Atualizada em 23/12/2022 às 15h21min

Crateras marcianas revelam relevo misterioso

A sonda MRO observou depósitos em crateras gigantes de Marte. As marcas podem revelar sobre o passado com água do planeta

Olhar Digital
Foto: Divulgação
O Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da NASA, capturou recentemente imagens misteriosas e impressionantes de dentro de enormes crateras em Marte. As crateras ficam localizadas nas planícies do norte de Arabia Terra, uma região com muita erosão e crateras no equador marciano. A descoberta foi publicada em um post no site Hirise e escrito pelo membro da equipe, Paul Geissler, na última semana. 

O MRO é uma sonda norte-americana que orbita o planeta vermelho desde 2006. O Mars Reconnaissance Orbiter tem como função procurar evidências da existência de água no passado distante de Marte. As imagens foram capturadas pela câmera HiRise da sonda.

Deposito em crateras marcianas [Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona]

Deposito em crateras marcianas [Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona]


Depósitos curiosos da cratera
Geissler e sua equipe acreditam que acreditam que os padrões encontrados no fundo da cratera são marcas deixadas pelo gelo quando aquecidas pelo Sol. Essas marcas permanentes, podem contar a história da água no planeta. 

“Os depósitos possuem laminações horizontais que podem ser camadas ou terraços. Os depósitos também apresentam estrias radiais formadas por pequenas cristas brilhantes.” escreveu Geissler no comunicado.

Elas foram encontradas exclusivamente em catres com mais 600 metros de diâmetro e não estão presentes em crateras com 450 metros ou menos de diâmetro. Geissler também percebeu que elas se encontram no lado sul dos buracos, exceto em uma que possui depósitos que aparentam ter sido soprados ao norte. Ele acredita que elas são formadas por material rico em gelo em processo de sublimação, em diferentes estágios do processo que são representados pelos terraços nas imagens. 

“Talvez as crateras maiores tenham penetrado em um lençol freático entre 45 e 60 metros abaixo da superfície e tenham sido inundadas após a formação.”, completa Geissler.
 

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