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07/12/2022 às 18h14min - Atualizada em 07/12/2022 às 18h14min

Atitudes simples podem prevenir o câncer de pele, orienta dermatologista do Austa Hospital

Redação
Dermatologista Luciana Munia, do Austa Hospital, de São José do Rio Preto
"Não espere até sentir na pele.". O lema deste ano da campanha do Dezembro Laranja vai direto à mensagem principal que todas as pessoas devem saber e praticar para o câncer de pele, assim como qualquer doença: a prevenção. “A Sociedade Brasileira de Dermatologia, promotora da campanha, foi muito feliz. Com atitudes simples, as pessoas têm condições de se prevenir contra este câncer, o de maior incidência na população brasileira”, afirma a dermatologista Luciana Munia, do Austa Hospital, de Rio Preto.

Segundo a médica, a prevenção envolve evitar a exposição prolongada ao sol entre 10 e 16 horas, usar proteções como bonés ou chapéus de abas largas e óculos escuros. “Se a pessoa se expõe muito, precisa usar filtro solar de, no mínimo, fator 15 de proteção, sendo que apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplicá-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados”, ressalta a dermatologista do Austa Hospital.

Estas recomendações, lembra Dra. Luciana, não se referem apenas quando a pessoa estiver na praia ou piscina, mas para o dia a dia, afinal, no Brasil tropical o sol é presença praticamente o ano inteiro, principalmente, na atual estação, o verão. “Importante lembrar que o protetor deve ser usado inclusive em dias nublados, não só na praia, mas na cidade também”, salienta a médica.

O cuidado é fundamental desde os primeiros anos de vida. Segundo a dermatologista do Austa Hospital, a infância é o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV, emitida pelo sol, e se manifestarão mais tardiamente na fase adulta sob a forma de câncer de pele. “Se levarmos em conta que a radiação solar tem efeito cumulativo, a prevenção deve desde o nascimento. O câncer da pele é o de maior incidência na população brasileira, respondendo por 33% de todos os diagnósticos de tumores no país. A cada ano, são registrados cerca de 180 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer. 

A dermatologista faz questão de esclarecer que brancos e negros devem ter os mesmos cuidados. “Negros e negras também podem ter câncer de pele. Devem ficar atento a pintas, lesões e manchas e usar com frequência protetor solar. O melanoma não escolhe cor de pele e não importa o tom de pele, todos devem usar protetor solar”, alerta Dra. Luciana.

Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco além de ter pele e olhos claros, são ser albino, ter vitiligo, ter histórico da doença na família e fazer tratamento com medicamentos imunossupressores. 

A prevenção inclui também o autoexame da pele pelo corpo inteiro. Caso se perceba, por exemplo, qualquer alteração da cor e do tamanho de pintas, já é motivo para consultar um dermatologista. “O alerta serve também para o surgimento de pintas novas, que crescem muito rápido. Cuidado redobrado também com lesões que sangram e não cicatrizam”, completa a médica do Austa Hospital.

O câncer da pele, portanto, pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. “Assim, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas é importante estar sempre atento aos sintomas”, reforça Dra. Luciana, relacionando a seguir alguns deles:

– lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
– uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
– mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

*com informações do Austa Hospital de São José do Rio Preto.
 

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