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08/09/2022 às 17h47min - Atualizada em 08/09/2022 às 17h47min

Felipe D’Avila propõe melhorar formação dos professores

Candidato visitou o Instituto Singularidades, em São Paulo

Agência Brasil
Foto: Divulgação
O candidato do Novo à Presidência da República, Felipe D’Avila, cumpriu hoje (8) agenda voltada ao tema da educação. Em seu primeiro compromisso, ele visitou o Instituto Singularidades, no bairro de Bela Vista, em São Paulo, que oferece cursos de Graduação/Licenciatura,  de Pós-Graduação Lato Sensu e extensão universitária focados na área da educação.

Segundo o candidato, um dos pilares do seu plano de governo para a educação é investir na formação de professores. “Não vamos melhorar a educação se não melhorarmos a qualidade do professor. O Instituto Singularidades é um exemplo de como ter um curso moderno de formação de professores, em que o conteúdo e a prática começam desde o primeiro ano do programa. Precisamos fazer com que o professor saiba dar aula”, disse.

Ele também defendeu a escola em tempo integral como fundamental para criar o vínculo do professor com a escola e com os alunos. “Temos que atacar esse déficit principalmente na área das exatas, em ciência e matemática”.

O presidenciável disse que uma das metas de seu governo, se eleito, é colocar o Brasil entre os 20 melhores no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) em sete anos.

“É fundamental rever a política salarial do professor de acordo com o desempenho na sala de aula. Gastamos muito dinheiro com a máquina da educação e pouco com o aprendizado. A régua vai ter de ser o aprendizado do aluno”, disse D’Avila. “A educação é a melhor forma de gerar igualdade de oportunidades para as pessoas”.

O candidato também visitou a Inteli - Instituto de Tecnologia e Liderança, instituição na capital paulista que oferece cursos de engenharia de computação e de software, ciência da computação e sistemas de informação.

Ciro Gomes propõe revogação de teto de gastos para mudar educação


O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a defender a revogação do teto de gastos, em vigor desde 2016 e que impede o estado de ampliar investimentos em saúde, educação e segurança. Em live divulgada em suas redes sociais na noite de hoje (8), Ciro criticou a forma como os jovens são ensinados até hoje. O que ele chamou de “decoreba” não dialoga mais com a sociedade de hoje, imersa em uma realidade mais digital.

“Decoreba é puro lixo, porque eles estão tendo acesso a um nível de informação que a gente não tem ideia. Hoje o garoto entra num smartphone, num tablet e tem a informação que ele quiser”. Para Ciro, os professores têm que passar por um novo treinamento para mudar a forma de ensinar.

“O que precisamos é preparar o profissional do mundo digital, que é muito mais ensinar o garoto a perguntar do que a responder. Associar informações que já existem e criar uma informação nova. Isso é o que prepara o novo profissional. Isso exige um professor retreinado, recapacitado”. Para equipar os professores e haver esse novo treinamento, o candidato defende o fim do teto de gastos.

“Mudar o financiamento significa revogar o teto de gastos e fazer uma aposta que vamos padronizar”, disse. “O governo federal vai continuar respeitando o estado e o município, mas nós vamos dar o padrão. Vamos supervisionar e avaliar e socorrer a rede que estiver mais deficiente com mais grana”, acrescentou.

Educação como prioridade
Na manhã de hoje, Ciro fez campanha em São José do Rio Preto (SP) e também falou de educação. Ele usou suas redes sociais para reforçar a promessa de que, se eleito, priorizará a melhoria da educação pública. “O Dia Mundial da Alfabetização reforça a nossa grande bandeira: educação é prioridade. É aí que temos que fazer a grande revolução que o Brasil precisa e merece”, escreveu o candidato no Twitter, citando a data criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e celebrada mundialmente hoje.

Ciro também comentou a morte da monarca do Reino Unido, a rainha Elizabeth II. “Com a morte da rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz.”

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