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05/01/2022 às 14h54min - Atualizada em 05/01/2022 às 14h54min

Em SP, mulher é diagnosticada com três vírus ao mesmo tempo: covid, gripe e resfriado

Assessoria de imprensa
Foto: Getty Images
Uma moradora de Botucatu, no interior de São Paulo, foi diagnosticada com covid-19, gripe e resfriado comum ao mesmo tempo. A mulher tem 49 anos e é médica. 

Quem detectou o aso foi o infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do departamento de Infectologia da Universidade do Estado de São Paulo, a Unifesp. Ele foi o responsável por atender a paciente em Botucatu.

Os casos de dupla infecção por covid e influenza, chama de “flurona” tem aumentado no Brasil, mas ainda não se conhecia um caso de tripla infecção.

A paciente passou pelo exame conhecido como “painel viral”, que identificou os três vírus. O procedimento testa a pessoa para diversos tipos de vírus respiratórios. Os resultados mostraram que a médica estava infestava pelos vírus da covid-19, da influenza e também por um adenovírus, responsável por gerar resfriado comum.

O médico revelou que a mulher participou de diversos encontros sociais. Entre os dias 14 e 19, foram cinco eventos. No dia 21, ela foi ao consultório dele, com sintomas. “Já havia dois dias de tosse seca, nariz escorrendo e dor no corpo”, descreveu Alexandre Barbosa. “Ela estava se expondo a pessoas que não utilizavam máscara”.

Para o infectologista, o caso mostra como as pessoas estão se expondo. “Mostra um entendimento errado do que seria flexibilização”, “É necessário que as pessoas sigam tendo as regras básicas de prevenção a qualquer infecção respiratória viral, que é o uso de máscara, o distanciamento social e evitar aglomerações e contato com muitas pessoas”.

O ocorrido seria um alerta da necessidade de se resguardar durante surtos virais. No caso do Brasil, a variante Ômicron se espalha com facilidade e a também há uma epidemia da gripe H3N2. “A superexposição que muitas pessoas tiveram nesse final de ano vai se traduzir em casos [de doenças respiratórias]. Não tenha dúvidas que, entre janeiro e começo de fevereiro, vai haver uma onda de síndrome gripal, e tudo misturado”, afirmou Alexandre Barbosa.

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