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02/10/2020 às 16h44min - Atualizada em 02/10/2020 às 16h44min

Piscicultura em tanque escavado é opção rentável para produtores rurais do Noroeste Paulista

Em curso realizado em Birigui pelo SIRAN e Senar-SP, em parceria com a prefeitura e a CDRS, participantes receberam informações teóricas e práticas da atividade que cresce no Brasil

Marcelo Teixeira
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
No sítio de Birigui (SP), 10 produtores rurais locais ouvem atentamente os ensinamentos do instrutor do Senar-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) Odenir Rossafa Garcia. O especialista detalha as técnicas para a produção de peixes no curso Piscicultura – Cultivo em tanque escavado. Na propriedade, onde os primeiros tanques foram instalados recentemente e outros estão em construção, o foco da produção é a tilápia.

Dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) e que integram o Anuário da Piscicultura Brasileira, em 2018, mostram que o Brasil produziu 691,7 mil/t de pescados, com crescimento de 8% sobre 2017 (640,51 mil t). O crescimento foi puxado principalmente pelo aumento de 13,48% na produção de tilápia.

De acordo com o instrutor, a rentabilidade o retorno é relativamente rápido e a rentabilidade é certa. "São muitas as vantagens do tanque escavado sobre outros métodos de piscicultura e também em relação a outras criações e culturas. O custo é muito menor e a operação, bem menos burocrática quando comparada a tanques-rede. Quando o assunto é rentabilidade, a margem de lucro pode chegar a 40% do investimento. Nenhuma outra atividade do agronegócio te dá esta rentabilidade hoje", comenta o instrutor.




Ação gratuita

A programação do curso soma 32 horas/aula, divididas em quatro dias. O programa inclui legislação para licenciamento ambiental da aquicultura, diagnóstico da piscicultura, planejamento do sistema de cultivo a ser implantado, preparação do viveiro para o povoamento, manejo da alimentação dos peixes da forma correta, monitoramento da piscicultura, conhecimento das principais doenças e como fazer a despesca.

A turma de Birigui atingiu o número máximo de 10 participantes, sendo que antes da pandemia de Covid-19, a quantidade era de até 15 pessoas. Agora, seguindo as orientações das autoridades de saúde, todas usam máscaras, têm álcool em gel à disposição, contam materiais de estudo desinfetados, e mantêm distanciamento. Os participantes recebem gratuitamente material didático e certificado de conclusão.

 
 
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