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29/04/2020 às 14h42min - Atualizada em 29/04/2020 às 14h42min

Investimento do governo na compra de insumos de saúde passa de R$ 1 bilhão

Já foram realizadas 2.140 dispensas de licitação para a aquisição de insumos

Governo do Brasil
Ministério da Economia possui ferramenta de transparência dos dados de dispensa para a Covid-19. - Foto: Valter Campanato
O Governo Federal já investiu mais de R$ 1 bilhão no combate à Covid-19 por meio de compras públicas desde a publicação da Lei nº 13.979, em 6 de fevereiro de 2020. De acordo com a ferramenta “Transparência dos Dados de Dispensa para a Covid-19”, desenvolvida pelo Ministério da Economia, já foram realizadas 2.140 dispensas para a aquisição de insumos de saúde. Entre os itens adquiridos, estão álcool em gel, sabonete líquido, termômetros digitais, máscaras e equipamentos mais complexos, como respiradores.

Para acelerar os procedimentos de compras públicas durante o período da pandemia, o governo já editou duas Medidas Provisórias (MP) para alterar a lei, a MP nº 926 e a MP nº 951. A primeira tornou dispensável a licitação para aquisição de bens, serviços – inclusive de engenharia – e insumos de saúde. Já a segunda possibilita a compra conjunta com dispensa de licitação pelo Sistema de Registro de Preços. 

Segundo o secretário de Gestão, Cristiano Heckert, a compra conjunta via dispensa de licitação é inédita e agiliza os procedimentos para as compras de insumos para combater à Covid-19, pois um órgão pode gerenciar o processo de compra e os outros podem ser partícipes. “Nossa proposta é tornar a aquisição mais célere para que não falte nenhum material para o atendimento da população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram medidas para tornar mais ágil o processo sem deixar de observar os requisitos legais de controle e transparência”, explica.

Uma aquisição normal, via pregão eletrônico, por exemplo, pode levar até 60 dias para ser realizada. Com as mudanças realizadas pelo governo, uma compra via dispensa de licitação pode ser efetuada em dez dias. “É preciso esclarecer que essas medidas só valem para bens, serviços e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública e durante a pandemia. Os demais processos de compras devem seguir normalmente”, afirma Heckert.

A análise do painel revela que os órgãos que mais utilizaram as novas normas foram Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com quase 39,8% dos processos de compras via dispensa, o Ministério da Saúde (MS), com 21,1%, e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), com 15,5%.

Os dados da ferramenta mostram, ainda, que os órgãos federais que mais realizaram aquisições estão localizados no Rio de Janeiro, com 45% das compras, e no Distrito Federal, com 44,8%.  

Com informações do Ministério da Economia
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