17/05/2024 às 11h56min - Atualizada em 18/05/2024 às 10h03min

Histeroscopia diagnóstica e cirúrgica: entre as diferenças

Procedimentos são utilizados para identificar e tratar problemas como miomas e pólipos, além de avaliar causas da infertilidade

ISABELA MANOCCHIO
Dr. Thiers Soares
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Maio de 2024 - A histeroscopia diagnóstica e histeroscopia cirúrgica são duas modalidades distintas de procedimentos histeroscópicos, que envolvem a visibilização do interior do útero, por meio de uma ótica, permitindo a avaliação e o tratamento da saúde ginecológica da paciente.

 

Realizada principalmente para fins de investigação de problemas ou condições uterinas, a histeroscopia diagnóstica é feita por meio de um histeroscópio, o qual é inserido pelo canal vaginal e do colo do útero, permitindo que o médico veja a cavidade uterina. 

 

É frequentemente utilizada para identificar problemas como pólipos uterinos, miomas dentro do útero, sinéquias uterinas, malformações uterinas, causas de sangramento anormal e avaliação de infertilidade.

 

De acordo com o médico ginecologista Dr. Thiers Soares, o tratamento é tipicamente menos invasivo e pode ser realizado em regime ambulatorial, sem a necessidade de anestesia geral. Porém, caso a paciente prefira, pode ser feita com anestesia (geralmente em centro cirúrgico).

 

Já a histeroscopia cirúrgica envolve não apenas a visibilização diagnóstica, mas também a realização de procedimentos cirúrgicos dentro da cavidade uterina. É comumente empregada para remoção de pólipos e miomas, tratamento de sinéquias uterinas, remoção de septos uterinos (divisões internas anormais), ablação endometrial e colocação ou remoção de dispositivos intrauterinos (DIUs) Tal procedimento é realizado com sedação venosa e/ou inalatória, dependendo do caso e das preferências da paciente.

 

Sobre o Dr. Thiers Soares

Doctor Honoris Causa pela Universidade Victor Babes/Romênia, Dr. Thiers Soares, graduado em Medicina pela Fundação Universitária Serra dos Órgãos (2001), é ginecologista especialista em doenças como Endometriose, Adenomiose e Miomas. Também é médico do setor de endoscopia ginecológica (Laparoscopia, Robótica e Histeroscopia) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ). O especialista é membro honorário da Sociedade Romena de Cirurgia Minimamente Invasiva em Ginecologia, membro honorário da Sociedade Búlgara de Cirurgia Minimamente Invasiva, membro honorário da Sociedade Romeno-Germânica de Ginecologia e Obstetrícia e membro da diretoria e comitês de duas das maiores sociedades mundiais em cirurgia minimamente invasiva em ginecologia (SLS  e AAGL). O especialista foi um dos responsáveis por trazer para o Brasil a técnica de Ablação por Radiofrequência dos Miomas Uterino, um tratamento moderno e eficaz, que causa a destruição térmica de tumores uterino.


 

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ISABELA MANOCCHIO SANTOS
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