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11/12/2019 às 09h37min - Atualizada em 11/12/2019 às 09h37min

Fernando Prass recebe placa e camisa emoldurada e se despede após 7 anos

Palmeiras FC
Foto: Divulgação
O goleiro Fernando Prass, de 41 anos, atendeu a imprensa no início da tarde desta terça-feira (10) e se despediu oficialmente do Alviverde após sete anos – Prass foi contratado em 13/12/2012 e passou a atuar no time desde 2013. Antes de a entrevista começar, o goleiro recebeu das mãos do presidente Maurício Galiotte uma placa em homenagem aos serviços prestados e também uma camisa emoldurada com o número 1 (sua camisa no Alviverde).

Na entrevista, o goleiro demonstrou seu profundo carinho pela agremiação esmeraldina e esclareceu que compreende a posição do clube em optar pela não renovação de seu vínculo – o contrato do arqueiro se encerra em 31/12/2019. “Se for por gratidão, por história e respeito, acho que isso não é o que leva um jogador a renovar o contrato ou a ficar no clube. Isso é muito bonito, mas o que faz o jogador continuar é o desempenho. Na minha análise, dentro de campo, eu correspondi. O Palmeiras tem um planejamento e, em minha avaliação, a minha situação de ficar ou não no Palmeiras foi muito mais administrativa do que propriamente técnica”, declarou o ídolo.

O eterno camisa 1 palmeirense relembrou momentos de glórias vividos com o manto palestrino, como os da conquista a Copa do Brasil de 2015 e os Brasileiros de 2016 e de 2018. Na Copa do Brasil de 2015, aliás, Prass foi o grande artífice da conquista, defendendo penalidade na disputa por penais diante do Santos, na decisão, e marcando o gol que deu a taça ao Verdão.

Também foi destacado pelo goleiro, em sua entrevista, o fato de sua chegada ter coincidido com um momento de reconstrução do Palmeiras: o Maior Campeão do Brasil disputava a Série B do Campeonato Brasileiro em 2013 e estava impossibilitado de jogar em sua casa, o Estádio Palestra Italia (que passava por uma grande reforma que culminaria na arena mais moderna do Brasil, o Allianz Parque, inagurada em 2014); além disso, a equipe quase amargou um rebaixamento em 2014 – o time escapou na última rodada do Brasileiro. Vale lembrar que, à época, a estrutura do centro de treinamento do Verdão também não era nem sombra do que é na atualidade.

Por essas e outras, o eterno guarda-metas pode considerado uma espécie de símbolo dessa reconstrução do Verdão. “O momento mais marcante foi, sem dúvida nenhuma, não só o pênalti, mas aquela final com o Santos. Quem vê só o jogo não entende o contexto... O contexto vem desde 2014, um ano em que tivemos muita dificuldade e uma rivalidade que se criou com o Santos. O título de 2015 (que valeu o título da Copa do Brasil), o jogo de 2016 (contra a Chapecoense, que valeu o título brasileiro), em que entro no lugar do Jailson depois de ter quebrado o cotovelo. E o momento mais difícil foi em 2014, sem dúvida nenhuma. Eu quebrei o cotovelo em jogo contra o Flamengo, na quarta rodada, e tive dificuldade pra voltar. Aquele momento foi o mais difícil, tanto pelo momento do clube como a dificuldade que eu tinha para poder treinar e jogar”, esses foram alguns momentos listados por Fernando Prass dentro de uma breve retrospectiva dentre os episódios que mais marcaram sua passagem no Maior Campeão do Brasil.

“Aqui (no Palmeiras) não tem meio termo e, nesses anos, ficou provado isso. Existem as oscilações dentro do período, de vitórias, de derrotas e de cobrança.

Então posso dizer que eu vivi também o oito ou oitenta na estruturação do clube. Peguei o clube em uma situação estrutural e financeira ruim e saio agora com o clube numa situação muito boa”, completou Prass.
 
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