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19/11/2019 às 17h35min - Atualizada em 19/11/2019 às 17h35min

Bivar é reeleito presidente do PSL

Bivar foi reconduzido a um novo mandato, mantendo a estrutura da Executiva Nacional do PSL.

MBL NEWS
O presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE)
Em meio ao rompimento com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao racha interno que pode fazer uma parcela dos parlamentares do Partido Social Liberal (PSL) migrarem para uma nova legenda – a ser criada -, a convenção nacional do PSL reconduziu nesta terça-feira (19), em Brasília, o presidente nacional da sigla, deputado federal Luciano Bivar (PE), a um novo mandato de dois anos à frente do partido.

A estrutura da Executiva Nacional foi prorrogada para mais dois anos, com a inclusão do deputado federal Júnior Bozzella (SP) – um dos principais aliados de Bivar – no lugar de segundo vice-presidente, cargo antes ocupado por Gustavo Bebbiano, hoje filiado ao PSDB.

De acordo com o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), a situação dos diretórios estaduais do PSL em São Paulo e no Rio de Janeiro deve ser definida o quanto antes. A desfiliação do senador Flávio Bolsonaro é vista com bons olhos pelo parlamentar, pois abre caminho para resolver a situação do diretório fluminense, que estava sob a direção do filho mais velho de Bolsonaro desde o início de 2018.

 O presidente da República, Jair Bolsonaro com o  presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE)

A situação do diretório paulista, porém, é mais complicada, pois o deputado federal Eduardo Bolsonaro continua na legenda. Para afastá-lo, há duas medidas em estudo pela Executiva e que podem ser tomadas nos próximos dias.

Na primeira, o filho de Jair Bolsonaro pode ser punido pelo Conselho de Ética da sigla com pena de suspensão das funções parlamentares, o que inviabilizaria também o exercício do cargo de líder do PSL na Câmara. Na segunda, um comitê constituído para discutir a situação do diretório paulista, formado por Bozzella, Joice Hasselmann (SP) e Coronel Tadeu (SP), visa apurar uma possível malversação das contas partidárias por parte de Eduardo.

Até a próxima semana, o Conselho de Ética do PSL pretende se reunir para discutir a situação de 20 deputados federais que respondem a processos por infidelidade partidária e outras infrações disciplinares. Uma fonte interna da Executiva afirma que ao menos 12 parlamentares poderão sofrer punições mais severas, inclusive Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS) e Daniel Silveira (RJ).
Daniel Silveira foi o parlamentar que assumiu publicamente ter gravado uma reunião da bancada, à época liderada pelo deputado federal Delegado Waldir (PSL/GO).

O senador Major Olímpio (SP) declarou que, a princípio, o anúncio de que pelo menos 20 deputados podem se juntar ao presidente Jair Bolsonaro na fundação do Aliança pelo Brasil não configuraria infidelidade partidária.

Contudo, o parlamentar alertou que condutas como a do deputado estadual Thiago Cortês, secretário-geral do PSL de São Paulo, o qual fez publicações nas redes sociais de chacota ao PSL, estimulando seus seguidores a se desfiliarem da legenda são passíveis de punição. “Isso é uma conduta desrespeitosa com o partido”, declarou o senador.
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