17/06/2019 às 09h28min - Atualizada em 17/06/2019 às 09h28min
Médica alerta: protetor solar deve continuar sendo usado no inverno
Drª Paula França Müller
Assessoria de Imprensa
Doutora Paula França Müller. (Foto: Fernanda Pomini Luptowicz) Parece que o frio chegou para ficar e, entre tantas preocupações, uma não pode ser esquecida: cuidar da pele durante o inverno. Além da hidratação e de evitar banhos quentes muito demorados, a médica Paula França Müller ressalta o uso do protetor solar. “A gente tem a sensação de que o sol está mais fraco, mas, isso não quer dizer que a radiação ultravioleta (UV) tem menos força. Ao contrário, a incidência é cumulativa a exposição ao sol continua provocando a possibilidade de trazer consequências”, ressalta.
Entre os problemas que podem aparecer com o tempo estão pintas, manchas, sardas, rugas e até tumores (benignos ou malignos), entre eles o melanoma. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda o uso de protetor solar com fator mínimo (FPS) 30. “Mas, outros cuidados podem ser tomados e continuam sendo necessários, como uso de óculos escuros, uso de roupas apropriadas (camisa com manga comprida, calças e chapéu) no caso de excesso de exposição ao sol e preferência de sombras, principalmente entre as 10h e 16h”, orienta a médica.
É preciso, portanto, escolher um protetor solar que ofereça boa proteção contra radiação UVA e UVB e aplica-lo todos os dias antes de sair de casa, reaplicando-o a cada duas ou três horas. “Não são atitudes muito difíceis e dependem muito mais do nosso hábito do que qualquer outra coisa. Entretanto, é um costume e uma rotina que fazem toda a diferença no futuro da nossa pele”, afirma Paula. De acordo com ela, a quantidade de aplicação equivale a uma colher de chá para o rosto, pescoço e cabeça e três colheres de sopa para o corpo.
No Brasil, o câncer de pele corresponde de 30% a 33% de todos os diagnósticos da doença, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A cada ano, 180 mil novos casos são registrados. “Cuidar da pele não é brincadeira. É uma questão de saúde e deve ser levada muito a sério”, afirma Paula.