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29/08/2018 às 09h40min - Atualizada em 29/08/2018 às 09h40min

Mesmo com placas de proibição e campanhas, população continua se aproximando dos animais na Lagoa Maior em Três Lagoas

Animais silvestres tendem a atacar quando se sentem ameaçados, incomodados ou sob forte estresse

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Motivo de muitas polêmicas, críticas e discussões, as capivaras e jacarés da Lagoa Maior continuam sendo importunados pelas pessoas que frequentam o local. Prova disso são as fotos que um denunciante enviou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA) para mostrar a irresponsabilidade de alguns populares que estavam próximos a um jacaré de porte médio e tocando nas capivaras.

As imagens mostram algumas pessoas no meio de um grupo de capivaras, sendo que uma estava acariciando um dos animais. Uma senhora, aparentando ter mais de 50 anos, chegou bem perto do réptil, ficando cerca de três metros de distância.
 
A gestora ambiental da SEMEA, Maysa Costa, reforça que a conscientização tem que partir da população. “Fazemos constantemente campanhas e publicamos diversas matérias pedindo que ninguém tente tocar ou se aproximar desses animais. Jacarés e capivaras são silvestres e, quando se sentem acuados, incomodados ou sob estresse, a tendência é atacar. Esse risco pode ser evitado se as pessoas pararem com este hábito. Tem sempre aquele que vê e quer fazer também, principalmente se for criança. O risco de sofrer um ataque é muito maior”, diz Maysa.

Em toda orla da Lagoa Maior, existem placas de orientação sobre os animais, incluindo a proibição de alimenta-los indevidamente. Para reforçar a consciência dos frequentadores, a SEMEA estará fixando novas placas, com linguagem e imagem mais dinâmica e consciente, a fim de coibir esses atos.
 
Há alguns meses, os donos de um cachorro em momento de passeio pela pista, onde também é proibido transitar com animais, se descuidaram e o animal pulou na água da lagoa, sendo imediatamente atacado e morto por um jacaré. O caso repercutiu nas mídias e trouxe à tona a discussão sobre a retirada dos repteis do local. Recentemente, o IBAMA autorizou a remoção dos animais.

“Por mais que é uma atração e causa encanto, o ser humano ainda não aprendeu a respeitar o espaço dos animais. A lagoa é um lugar de lazer para nós e o habitat deles. É preciso que todos tenham essa consciência”, conclui Maysa.
 

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