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13/09/2024 às 10h37min - Atualizada em 13/09/2024 às 14h35min

Lembra do fenômeno “nem-nem"? Como estão os jovens que nem estudam e nem trabalham em 2024?

Fenômeno segue acontecendo em todo o mundo

KAKOI COMUNICAÇÃO
Divulgação

Em agosto de 2024, um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que os “nem-nem”, jovens que não trabalham nem estudam, ainda estão presentes. A taxa global de desemprego entre jovens em todo o mundo é de 13%, o menor patamar desde 2009.

O fenômeno persiste mundialmente devido à falta de oportunidades de acesso ao emprego, mas no Brasil o cenário não é tão alarmante, especialmente para aqueles sem experiência. Dos jovens brasileiros, 17% têm até 24 anos, representando 34 milhões de pessoas, das quais 14 milhões afirmaram ter uma ocupação no primeiro trimestre de 2024, conforme a mais recente pesquisa do Ministério do Trabalho e Emprego.

Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, chama a atenção para um dado curioso desta pesquisa: 45% dos jovens começam informalmente, principalmente em micro e pequenas empresas, muitos como aprendizes:

“Jovens que entram muito cedo no mercado de trabalho como aprendizes enfrentam desafios, pois é comum que os empregadores não saibam se esse jovem pode desempenhar suas funções ou se vão gostar do trabalho. É um momento de experimentar o mercado, de descoberta”.

No entanto, Karina destaca um ponto importante da mesma pesquisa: o crescimento no número de aprendizes entre 2022 e 2024, com a entrada de 100 mil jovens nessa condição, elevando as estatísticas para 602 mil jovens aprendizes em abril deste ano. A situação também é positiva em relação aos estágios, que passaram de 642 mil em 2023 para 877 mil jovens e adolescentes em 2024.

A especialista entende que não é fácil superar essa barreira, principalmente quando muitos precisam trabalhar, seja como aprendiz ou estagiário, enquanto tentam equilibrar suas vidas escolares. As empresas precisam ter sensibilidade com essa questão: jovem precisa avançar nos estudos, se aprimorar, fazer curso técnico e tentar uma vaga universitária para conseguir postos melhores:

“É um erro chamá-los de desocupados, pois muitos simplesmente paralisam no primeiro obstáculo. Imagine um jovem de 18 anos que nunca conseguiu um trabalho e se vê na condição de precisar ajudar no sustento da casa? Chega um ponto em que ele mesmo abandona seus estudos e não sabe o que fazer. As empresas precisam olhar com mais atenção para essa força de trabalho que, se bem acolhida, pode resultar em excelentes colaboradores para a empresa” finaliza Karina.

 

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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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