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04/09/2024 às 16h00min - Atualizada em 04/09/2024 às 16h00min

'Brincadeira perigosa': PM alerta para prática de uso de armas falsas divulgada em redes sociais

Um homem de 20 anos chegou a ser detido na última semana após denúncias de moradores

Isabelle Amaral
Comunicação da Secretaria da Segurança Pública
Divulgação/Polícia Militar
Depois de ser acionada por moradores preocupados com as cenas que simulam uma “guerra” entre grupos no meio da rua, a Polícia Militar acendeu um alerta por conta de uma prática perigosa, divulgada em vídeos de redes sociais. Trata-se do uso de armas de brinquedo para disparar bolas de gel. Por causa da semelhança, as pistolas podem ser consideradas reais, sendo possível confundir não só a população que vive nas regiões onde esse tipo de brincadeira acontece, mas também policiais durante o patrulhamento ou numa situação de emergência.

Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram dois grupos ostentando os brinquedos como se fossem armas e se atacando entre si. Em outros trechos compartilhados, essas pessoas aparecem em bairros diferentes da capital paulista disparando as munições em gel para o alto.

Na última quinta-feira (29), um homem, de 20 anos, foi detido, após apontar uma arma de brinquedo a policiais militares. Tudo começou quando moradores acionaram a corporação após uma confusão em uma via no bairro Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, ocasionada porque os envolvidos estavam disparando bolas de gel em pessoas que andavam pela região. Quando as equipes chegaram ao local, a multidão que usava essas armas de brinquedo se dispersou. Porém, dois homens em uma moto foram vistos apontando a pistola para os oficiais. Houve uma breve perseguição, até que os envolvidos perderam o controle da moto. O motorista conseguiu fugir a pé, e o homem que estava na garupa foi detido e encaminhado à delegacia.

“Esse tipo de brincadeira pode ensejar vários problemas, desde acidente de trânsito, ferimentos e até um mal entendido. Quem vê pode pensar que é um arrastão, por exemplo”, explicou o capitão Felipe Neves, do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo (CCo).



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