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27/08/2024 às 06h03min - Atualizada em 27/08/2024 às 06h03min

Polícia Civil confirma que funcionária da Apae desaparecida foi assassinada

A Polícia Civil confirmou durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (26) que a funcionária da Apae de Bauru (SP), Cláudia Regina da Rocha Lobo, desaparecida desde o dia 6 de agosto, foi assassinada na data em que foi vista pela última vez.

As investigações indicam que Cláudia foi morta por apenas um tiro, disparado pelo presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho, no carro da entidade, antes do veículo ser abandonado na região do bairro Vila Dutra.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o presidente saindo do banco de passageiros e assumindo o volante, enquanto Cláudia vai para o banco traseiro. O carro permaneceu estacionado por três minutos, momento em que, segundo a Polícia, Roberto disparou contra Cláudia.

Após o crime, Roberto teria acionado Dilomar Batista, funcionário do almoxarifado da Apae, a quem ameaçou para ajudar no descarte do corpo. Dilomar foi ouvido pela polícia na tarde de sexta-feira (23) e confessou que ajudou a queimar o corpo de Claudia sob ameaça de Roberto.

O funcionário relatou que o corpo foi incinerado em uma área de descarte usada esporadicamente pela Apae e, quatro dias depois, voltou para espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor do local.

No dia do crime, Dilomar, então assumiu o veículo que Cláudia dirigia e o abandonou na região da Vila Dutra, de onde ele e Roberto partiram em outro veículo da instituição.

Confissão

A Polícia Civil confirmou que no dia em que foi preso, no dia 15 de agosto, Roberto Franceschetti Filho confessou, informalmente, que matou Cláudia, informação que guiou as investigações a partir dali. No dia seguinte, em depoimento formal, Roberto negou a acusação.

Já o funcionário do almoxarifado da Apae, que prestou depoimento à polícia nesta sexta-feira (23) confirmou à polícia que Roberto foi responsável pela morte de Cláudia e que foi persuadido pelo presidente a ajudá-lo no descarte do corpo. Ele foi liberado após três horas de depoimento.

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