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08/08/2024 às 18h47min - Atualizada em 08/08/2024 às 18h47min

O enigma do Titanic: por que nunca foram encontrados restos humanos do naufrágio?

A questão é um dos mistérios mais duradouros da tragédia marítima mais famosa de todos os tempos

History
Imagem/Divulgação
Após a primeira incursão ao naufrágio do Titanic, em setembro de 1985, exploradores encontraram uma grande quantidade de objetos pessoais espalhados no fundo do oceano. No entanto, não foram encontrados restos humanos no local. Mas qual seria a explicação para esse fenômeno?

Principais teorias
Apesar das muitas expedições realizadas a uma profundidade de 3.800 metros, incluindo 33 visitas do cineasta James Cameron, os restos humanos não foram encontrados entre os destroços do naufrágio. "Encontramos roupas e sapatos, o que indica que houve um corpo ali em algum momento. Mas nunca vimos restos humanos", declarou Cameron ao New York Times em 2012.


Diversas teorias tentam explicar essa falta de restos humanos. Uma possibilidade é que os coletes salva-vidas usados por muitos passageiros e tripulantes, embora não tenham salvado vidas, poderiam ter mantido os corpos flutuando após o naufrágio. Sugere-se que uma tempestade posterior e as correntes do oceano poderiam ter deslocado os corpos para longe do local do afundamento.

Outra explicação mais científica se centra na profundidade em que os restos do Titanic estão. Segundo o explorador submarino Robert Ballard, que falou com a NPR em 2013, a mais de 914 metros de profundidade atinge-se o que se denomina "zona de dissolução do carbonato de cálcio". Nessas condições, os ossos, que são compostos principalmente desse mineral, tendem a se dissolver após os organismos marinhos terem decomposto os tecidos moles.

Enquanto o mistério não é resolvido, o leito marinho continua guardando os segredos do famoso naufrágio, junto com uma grande quantidade de objetos pessoais dos passageiros. Entre eles, estão garrafas de vinho, cerâmica, sapatos e malas que permanecem como testemunhas mudas das vidas perdidas no desastre. Nas últimas décadas, mais de cinco mil desses objetos foram recuperados, mas o oceano continua escondendo muitos outros.
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