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05/08/2024 às 14h54min - Atualizada em 06/08/2024 às 04h03min

Consequências pós-dengue e covid-19 na saúde dos cabelos: saiba como tratar

Saiba os prejuízos deixados pela doença e o vírus no couro cabeludo que podem acarretar a queda capilar, e aprenda a tratar e cuidar dos cabelos pós-recuperação.

HV PRESS
Imagem: Reprodução/Freepik
 

Vivenciamos períodos críticos com o vírus da covid-19 e com a doença viral transmitida pelo mosquito da dengue. O número de mortes aumentava gradualmente todos os dias, e o desespero acompanhava as vítimas. 

 

Com os que superaram a doença ou o vírus, não foi muito diferente, consequências foram surgindo após a recuperação das pessoas, preocupando-as ainda mais. Além dos efeitos colaterais no organismo, destaca-se a queda de cabelo, que afetou as vítimas e tem evoluído com o passar do tempo.

 

Veja a seguir os prejuízos deixados pela doença e o vírus no couro cabeludo que podem acarretar a queda capilar, e aprenda a tratar e cuidar dos cabelos pós-recuperação.



 

Queda de cabelo pós-covid

 

Os casos de covid-19, mesmo depois de declarado o fim da pandemia em 12 de maio de 2023, não cessaram totalmente, ainda se constatam diagnósticos do vírus no país, felizmente com uma redução significativa de vítimas.

O Ministério da Saúde, por exemplo, identificou uma redução simultânea de óbitos, mas com novos casos de covid-19 na Semana Epidemiológica (SE) 11 de 2024, que corresponde ao período de 10 a 16 de março. Em relação à Semana Epidemiológica 10, de 3 a 9 de março, foi registrada queda de 10,8% em novos casos e 5,4% de óbitos.

Com relação ao vírus e à queda capilar, foi revelado, através de um estudo, que 48% dos 5.891 pacientes que se recuperaram da covid-19 experimentaram queda de cabelo.

Com isso, Gabriel Bortolazi, especialista capilar e sócio de clínicas de transplante capilar em São Paulo com base nos clientes da clínica Vitta Capelli, explica que a relação entre a queda de cabelo e a covid-19 tem sido um tema pertinente entre cientistas e médicos desde o início da pandemia.

“A covid-19 provoca uma intensa queda dos fios. O vírus acaba gerando um distúrbio capilar que faz com que os fios que estão em fase de crescimento caiam de forma precoce. Felizmente, este período de queda é apenas uma fase que passa logo, e posteriormente o cabelo volta a crescer tranquilamente, na maioria dos casos.”, diz.

Segundo Bortolazi, um dos principais fatores que podem contribuir para a queda por covid é o estresse fisiológico e emocional causado pela infecção aguda.

“Esta condição é chamada de eflúvio telógeno agudo, onde uma grande quantidade de folículos capilares entram precocemente na fase de repouso do ciclo capilar, resultando em uma queda de cabelo difusa e temporária, normalmente por cerca de 2 a 3 meses após o ocorrido”, comenta o sócio.

O especialista capilar explica também que não é somente o estresse que causa a queda, mas os outros efeitos colaterais do vírus também estão associados, como a febre alta, a inflamação sistêmica, a deficiência nutricional pela perda de apetite e as alterações hormonais, entre outros.

 

Queda de cabelo pós-dengue

 

Mais de 4 milhões de pessoas foram contaminadas pela doença viral transmitida pelo mosquito da dengue no Brasil em 2024, representando o maior surto da doença no país, e que causou diversos sintomas relacionados ao estresse fisiológico, gerando a queda capilar.

 

Gabriel Bortolazi afirma que a queda capilar relacionada à dengue normalmente acontece semanas depois da infecção aguda, podendo ser associada a diversos fatores, seja pelo estresse físico e emocional, pela resposta imunológica do corpo à doença ou pelo uso frequente de medicamentos que servem para aliviar os sintomas da dengue, como analgésicos e antitérmicos.

“A dengue ou qualquer outro portador de alguma doença, como o zika vírus, a chicungunya e a própria covid, é causada por um vírus, e quando o organismo é afetado por esse mal, ele se prepara para defender os órgãos vitais, como o coração, cérebro, pulmão, etc. Com isso, os demais fatores do corpo, como a pele, unhas e principalmente os cabelos, não são priorizados, o que faz ocorrer a queda intensa dos fios.”, pontua o especialista.

 

A queda de cabelo pós-dengue é passageira e reversível. Quando o corpo começa a se recuperar da infecção, os cabelos voltam a crescer normalmente e os folículos pilosos se recuperam. Raramente, o problema pode persistir por mais tempo, nesses casos, deve-se ter uma avaliação e intervenção médica para o tratamento.”, diz Bortolazi.

“Em situações de queda intensa dos fios após o diagnóstico da dengue, é necessário uma consulta a um médico ou especialista capilar para avaliar e dar os devidos tratamentos. Até lá, uma alimentação equilibrada e saudável, o controle emocional e o uso de produtos capilares menos potentes, já ajudam na saúde dos cabelos durante a recuperação.”, completa.

 

Tratamento para ambos

De acordo com o especialista, loções que ajudam no estímulo de crescimento capilar e anti queda são boas recomendações para o tratamento dos dois casos de queda pelo covid-19 e dengue. As suplementações personalizadas, procedimento de microagulhamento e laser também são bons auxiliares. “Porém, é sempre importante lembrar que o acompanhamento com um especialista é o mais importante antes de qualquer medida de cuidados, seja em relação ao diagnóstico ou ao pós-acompanhamento.”, finaliza o sócio da Vitta Capelli.


 

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HIGOR BATISTA VICENTE
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