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10/07/2024 às 08h01min - Atualizada em 10/07/2024 às 08h01min

Suspeito de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no RJ é preso em Boituva

Policiais da Delegacia Seccional de Itapetininga (SP) prenderam, na manhã desta terça-feira (9), em Boituva (SP), um homem suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, o esquema movimentou R$ 126 milhões em dois anos.

Polícia Civil tenta cumprir 26 mandados de prisão contra traficantes
De acordo com a corporação, policiais cumpriram um mandado de prisão em um condomínio de Boituva. Alcides Benedito de Andrade foi preso e encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga (SP). Ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta terça feira (9).

A operação

Polícia Civil tenta cumprir 26 mandados de prisão contra traficantes (Foto: Reprodução/TV Globo)
A Polícia Civil faz uma operação contra o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro com 26 mandados de prisão em 5 estados. Cinco prisões devem ser cumpridas no Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, o esquema movimentou R$ 126 milhões em dois anos.

As investigações são da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).

Os alvos, de acordo com as investigações, são pessoas jurídicas e físicas responsáveis pela lavagem de dinheiro da facção Comando Vermelho e da facção Família Norte, que atua no Amazonas. Os dois grupos atuam juntos.

Durante a ação da polícia no Rio, uma moradora do Complexo da Maré foi baleada na perna e socorrida para o Hospital Federal de Bonsucesso.

Até o início da manhã, 8 mandados de prisão foram cumpridos: 6 no Amazonas, 1 em São Paulo e 1 no Rio de Janeiro.

Os mandados a serem cumpridos são:

15 no Amazonas;
3 no Paraná;
5 no Rio de Janeiro;
3 em São Paulo.
Os agentes também cumprem mandados em Santa Catarina.

Organização
Os policiais investigaram o caminho percorrido pelo dinheiro. As contas de empresas investigadas movimentaram R$ 126 milhões em dois anos. As investigações mostraram que o grupo conta com entrepostos em vários estados, para não levantar suspeitas, até chegar a Manaus.

Havia uma divisão de tarefas que incluía depósitos bancários em contas de pessoas jurídicas, localizadas principalmente nas regiões de fronteira do Estado do Amazonas. Essa ação tinha como objetivo ocultar a origem ilícita do dinheiro que era investido nesses negócios.

As investigações se estenderam de abril de 2017 a junho de 2021. Os agentes do Rio de Janeiro atuam em parceria com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Estado do Amazonas no cumprimento dos mandados.

Segunda fase
A ação é a segunda fase de uma operação que aconteceu no mês passado, quando os policiais descobriram que criminosos do Rio de Janeiro compravam drogas de países que fazem fronteira com o Estado do Amazonas.

Os entorpecentes atravessavam o país via rodoviária e por barcos e, na capital fluminense, eram distribuídos entre as comunidades cariocas ligadas ao Comando Vermelho.

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