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04/06/2024 às 16h10min - Atualizada em 04/06/2024 às 16h10min

Vacinas da Covid podem ter aumentado taxa de mortes em excesso

Autores de estudo sobre 47 países afirmaram apelam aos governos para que investiguem exaustivamente as causas do fenômeno, incluindo possíveis danos causados pelas vacinas

Assessoria de imprensa
Pesquisadores holandeses analisaram dados de 47 países ocidentais e descobriram que houve mais de três milhões de mortes em excesso desde 2020. Essa tendência continua apesar da implementação de vacinas e medidas de contenção. Os cientistas afirmam que esses números “sem precedentes” levantam sérias preocupações e apelam aos governos para investigarem exaustivamente as causas subjacentes, incluindo possíveis danos causados pelas vacinas. A matéria sobre o estudo foi publicada edição do jornal The Daily Telegraph desta terça-feira (4).

Os autores, escrevendo no BMJ Public Health, destacaram que, embora as vacinas contra a Covid-19 tenham sido desenvolvidas para proteger contra a morbilidade e mortalidade causadas pelo vírus, também foram documentados eventos adversos suspeitos. Tanto médicos quanto cidadãos relataram ferimentos graves e mortes após a vacinação em vários bancos de dados oficiais no mundo ocidental.

Durante a pandemia, a importância de cada vida foi enfatizada pelos políticos e pelos meios de comunicação social, que defendiam a implementação de medidas de contenção e vacinas. Após a pandemia, essa mesma moral deveria ser aplicada na investigação das causas do excesso de mortalidade.

O estudo mostrou que, na Europa, EUA e Austrália, houve mais de um milhão de mortes em excesso em 2020, no auge da pandemia, e 1,2 milhões em 2021, além de 800.000 em 2022, mesmo após a implementação das medidas de contenção. Esses números incluem mortes por Covid-19 e os efeitos indiretos das estratégias de saúde para combater a propagação do vírus.

Os efeitos colaterais das vacinas incluem acidente vascular cerebral isquêmico, síndrome coronariana aguda, hemorragia cerebral, doenças cardiovasculares, coagulação, hemorragias e eventos gastrointestinais. Investigadores alemães destacaram que o início do excesso de mortalidade no começo de 2021 coincidiu com o lançamento das vacinas, o que justifica uma investigação mais aprofundada.

No entanto, os dados mais recentes sobre os efeitos colaterais não estão disponíveis ao público, com os países mantendo bases de dados individuais de danos, que dependem da autonotificação de cidadãos e médicos.

Os investigadores também afirmaram que é provável que o impacto das medidas de contenção, restrição nos cuidados de saúde e agitação socioeconômica durante a pandemia tenham contribuído para as mortes, embora isso seja difícil de provar. Gordon Wishart, diretor médico da Check4Cancer, alertou que atrasar o diagnóstico de câncer levaria a mortes. Dados do NHS England mostram uma queda na incidência de câncer durante o confinamento, sugerindo que muitos casos foram perdidos ou diagnosticados tardiamente.

Wishart acrescentou que muitos eventos adversos graves relacionados à vacina podem não ter sido relatados e que a simultaneidade do excesso de mortalidade e a vacinação na Alemanha merecem investigação. O estudo levanta mais perguntas do que respostas, mas destaca a necessidade de análises aprofundadas para entender as causas subjacentes do excesso de mortalidade e melhorar a gestão de crises pandêmicas futuras.

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