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01/04/2024 às 13h44min - Atualizada em 01/04/2024 às 13h44min

Terça-feira, 02 de abril: Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Austa cria estrutura especial para que autista faça exames em meio a um ambiente acolhedor e inclusivo

Assessoria de Imprensa do Austa
Biomédica Fabieli Toloi acolhe portador de TEA, na Austa Medicina Diagnóstica (Divulgação/Austa)
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo mobiliza nesta terça-feira, dia 02 de abril, entidades, instituições e profissionais envolvidos com este transtorno com o objetivo de conscientizar a população sobre ele e combater a estigmatização e discriminação. Estima-se que haja cerca de dois milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que 1 em cada 160 crianças tenha o transtorno no Brasil, segundo a Associação Amigos do Autista (AMA).

A AMA ressalta que as pessoas com TEA precisam de serviços de saúde acessíveis para suas necessidades gerais de saúde, particularmente serviços para promoção, prevenção e tratamento de doenças agudas e crônicas, no entanto, em comparação com o resto da população, elas têm mais necessidades de saúde insatisfeitas e são mais vulneráveis.

Esta realidade foi constatada pelos profissionais do Austa Medicina Diagnóstica, de Rio Preto, que então desenvolveram e implantaram uma estrutura especial de atendimento à pessoa com TEA que precisa fazer exames. “Criamos um ambiente acolhedor e inclusivo para que eles se sintam tranquilos. Cada criança com o transtorno recebe o cuidado e a atenção necessários, com respeito e empatia por parte de todos os profissionais, desde a recepção até pós exame. Os profissionais são treinados para oferecer atendimento personalizado, adaptado às necessidades individuais de cada criança”, explica Vinicius Coelho, gerente do Austa Medicina Diagnóstica (AMD), ligado ao Austa Hospital, de Rio Preto.

A menina Nataly Elias Vargas, de 4 anos, é uma das pacientes beneficiadas pelo atendimento especial oferecido pelo Austa Medicina Diagnóstica. Há dois anos, a mãe de Nataly, Patrícia Duarte Vargas, ouviu falar do serviço diferenciado e levou a menina para fazer colher sangue. “Ao chegar no laboratório, a enfermeira já espera minha filha na porta e todos os profissionais já se mobilizam para coletar no menor tempo, pois ela tem nível 3 do TEA, sendo muito agitada e impaciente”, afirma Patrícia.

Os profissionais do AMD priorizam a comunicação clara e eficaz com os pais e responsáveis pelo paciente, garantindo que estejam plenamente informados sobre o processo de atendimento. O atendimento envolve:

- uso de recursos visuais: como vídeos e desenhos roteirizados, presentes no site do Austa Medicina Diagnóstica, tem como finalidade, ajudar as crianças a se familiarizarem com o ambiente e o procedimento do exame, fazem reduzir a ansiedade e o estresse associados ao exame. O vídeo mostra dois personagens Austin e Tobias, a história baseia-se o dia do exame, onde mostra toda trajetória da criança na coleta de sangue e nos exames de imagem;

- a criança é presenteada com um “mimo”: é entregue após a realização do exame, demonstra nossa sensibilidade e preocupação com o bem-estar emocional dela, o que pode contribuir para uma experiência mais positiva;

- acompanhamento personalizado: profissional é destacado para recepcionar a família e direcioná-los durante o processo do exame, pois isso demonstra todo o cuidado, dando um toque pessoal e atencioso ao serviço;

- facilidade de acesso: Os exames de sangue são agendados via WhatsApp do laboratório (17) 99704-6332, e os exames de imagem pelo (17) 99125-1829), sem a necessidade de enfrentar filas no atendimento presencial, o cadastro é realizado após o envio de fotos do pedido médico, documento de identificação e carteirinha do convênio.

O que é o TEA?

A pediatra Niély Brazão, da Austa Clínicas, esclarece que o TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento, que podem englobar alterações qualitativas e quantitativas da comunicação, seja na linguagem verbal ou não verbal, na interação social e do comportamento, como: ações repetitivas, hiperfoco para objetos específicos e restrição de interesses. “Dentro do espectro são identificados níveis de suporte que podem ser primários e com total independência, apresentando discretas dificuldades de adaptação, até níveis de total dependência para atividades cotidianas ao longo de toda a vida”, pontua a pediatra.
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