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21/03/2024 às 12h46min - Atualizada em 21/03/2024 às 12h46min

Casal é preso por comércio ilegal de animais silvestres no Pará

Eles são suspeitos de intermediar venda de aves a outros estados

Comunicação Social da Polícia Federal no Pará
Governo Federal
Belém/PA. A Polícia Federal deflagrou a operação Artemis, na manhã desta quarta-feira (20/3), para combater o comércio ilegal e receptação qualificada de animais silvestres.

Os alvos de dois mandados de busca e apreensão, cumpridos em Belém, foram presos em flagrante por estarem com aves silvestres em gaiolas, na casa.

Na chegada da PF, em vez de abrirem a porta, os moradores soltaram às pressas dezenas de aves que estavam nas gaiolas. Após conseguir arrombar a porta, a equipe policial ainda encontrou oito pássaros que não conseguiram voar, por estarem em situação degradante, e outros três já mortos.

As aves foram entregues à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que lavrou auto de infração ambiental e ficou responsável por restabelecer as aves ao seu habitat natural.

Marido e mulher, responsáveis pelo crime, foram autuados em flagrante por comércio ilegal de animais silvestres, maus-tratos e receptação qualificada.

De acordo com a investigação, os alvos são intermediários de associação criminosa que inclui também a caça ilegal. O casal tem como função a compra e venda de animais, e intermediação com receptadores de outros estados, em especial Ceará e Maranhão. Eles seriam responsáveis pelo transporte de aves até os compradores, tendo esse comércio ilegal como meio de vida.

A investigação foi iniciada a partir de informações da Polícia Rodoviária Federal, tendo em vista que os suspeitos foram, de forma reiterada, abordados realizando transporte de animais silvestres, em situação degradante, de 2021 a 2023. Em uma das abordagens, eles estavam com 40 aves, de espécies como bicudo, curió, pipita, bicos de brasa, rouxinol e outras. Nas ocasiões, os animais eram apreendidos, encaminhados à Semas e era lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra os responsáveis, que permaneciam em liberdade. 



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