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18/03/2024 às 10h43min - Atualizada em 19/03/2024 às 07h50min

Diagnóstico de dengue e imunização exigem cautelas na doação de sangue

Especialista em Comportamento do Consumidor explica como a Geração Alpha alterou padrões de consumo, forçou mudanças no mercado e ditou tendências. Mercado deve ficar atento para o período de Páscoa.

Mem Comunicação
crbm6.com.br
Divulgação | Freepick
Conforme dados da Agência Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde divulgaram em março novas orientações sobre sobre triagem de candidatos voltadas a serviços de hemoterapia.
 
Em nota, a Anvisa informou que evidências científicas demonstram que há risco de transmissão da dengue por transfusão sanguínea. Quando uma pessoa recebe sangue contaminado com o vírus, há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.
 
A agência destaca que, por esse motivo e “por precaução”, pessoas que tiveram dengue ou tomaram a vacina recentemente não podem doar sangue por um período determinado de tempo, conforme os seguintes critérios:
•             pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa;
•             pessoas que tiveram dengue grave devem aguardar 180 dias após a recuperação completa;
•             pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual;
•             pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.
 
Pós-doação
A Anvisa pede ainda que os serviços de hemoterapia orientem os doadores caso confirmem diagnóstico por dengue logo após a doação de sangue. “O doador deve informar ao serviço caso tenha resultado confirmado de dengue ou apresente sintomas como febre ou diarréia até 14 dias após a doação”.
 
“A informação é necessária para que os serviços possam resgatar eventuais hemocomponentes em estoque e/ou acompanhar os pacientes, receptores do material’, explicou a agência.
 
Imunoglobulinas x vacinas
A nota destaca ainda que, conforme instruções dos fabricantes das vacinas contra dengue disponíveis no Brasil, pacientes que estão recebendo tratamento com imunoglobulinas ou hemocomponentes contendo imunoglobulinas, como sangue ou plasma, devem esperar pelo menos 6 semanas e, preferencialmente, 3 meses após o término do tratamento para tomar a vacina.
 
“O objetivo dessa recomendação é não comprometer a eficácia das vacinas nesses pacientes. A Anvisa incentiva a doação de sangue e recomenda que todos os brasileiros visitem os serviços de hemoterapia, conhecidos como bancos de sangue, para verificar se estão aptos a doar sangue com segurança. Dessa forma, podem ajudar a salvar vidas e praticar uma boa ação.”
 
Como explica Thiago Nascimento, Delegado do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), a orientação é necessária uma vez que vários estados vivem uma situação preocupante em virtude do expressivo aumento de casos de dengue – inclusive o Paraná. Segundo ele, também é necessário lembrar que a doação de sangue é um ato de amor que precisa ser estimulado pois salva vidas.
 

Sobre o CRBM6

O Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) é uma Autarquia Federal com jurisdição no Estado do Paraná.

A entidade é formada por mais de 5 mil profissionais. A sede fica em Curitiba e as delegacias regionais estão em Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, União da Vitória, Guarapuava, Umuarama, Guaíra e Ponta Grossa.

Os biomédicos atuam em mais de 30 atividades ligadas à saúde tais como acupuntura, análises clínica e ambiental, bromatológicas [avalia a qualidade dos alimentos], auditoria, banco de sangue, biofísica, biologia molecular, bioquímica, citologia oncótica, embriologia, estética, farmacologia, fisiologia, genética, hematologia, histologia, imunologia, imagenologia, informática da saúde, microbiologia, microbiologia de alimentos, monitoramento neurofisiológico transoperatório, parasitologia, patologia, perfusão, psicobiologia, radiologia, reprodução humana, sanitarista, saúde pública, toxicologia, virologia e outras áreas.


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