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08/03/2024 às 21h52min - Atualizada em 09/03/2024 às 08h28min

Tecnologia é a vilã da pele? Os efeitos da exposição à luz azul na saúde cutânea

Diversos estudos têm comprovado uma relação entre a exposição à luz azul e o envelhecimento precoce da pele. 

MF Press Global
© Divulgação/Freepik

Em um mundo cada vez mais conectado, passamos cada vez mais partes do nosso tempo diante de telas, seja no trabalho, em nossos dispositivos móveis ou até mesmo durante o lazer. Mas o que muitos não sabem é que a exposição constante à luz azul emitida por essas telas afeta diretamente a saúde da nossa pele e pode acelerar o envelhecimento.

Diversos estudos têm comprovado uma relação entre a exposição à luz azul e o envelhecimento precoce da pele. 

A luz azul é emitida por telas de aparelhos eletrônicos, como smartphones e computadores, apesar de ser essencial para regular o ritmo circadiano e manter o estado de alerta durante o dia, a exposição excessiva, principalmente noturna, a essa luz traz malefícios à saúde.

Ela demonstrou acelerar o processo de envelhecimento cutâneo, além disso, foi observada uma maior incidência de hiperpigmentação cutânea em pessoas expostas regularmente a essa forma específica de luz.

A alteração no ritmo circadiano é outra preocupação associada à exposição à luz azul. Nossos corpos possuem um relógio biológico interno que regula vários processos fisiológicos, incluindo a reparação da pele durante o sono e exposição noturna à luz azul pode distorcer esse ritmo, interferindo na qualidade do sono e prejudicando a capacidade natural da pele de se regenerar.

Por ser um problema bastante recente, cada vez mais estudos têm se dedicado a entender melhor como esse processo ocorre e como prevenir de forma mais eficaz o problema, uma vez que atualmente as únicas formas de prevenção são a redução do tempo de uso de telas e a redução da luminosidade das telas durante o uso.

REFERÊNCIAS:

THE IMPACT of blue light and digital screens on the skin. Journal of cosmetic dermatology, [s. l.], 2023. DOI https://doi.org/10.1111/jocd.15576. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36594795/. Acesso em: 26 fev. 2024.


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