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07/03/2024 às 07h11min - Atualizada em 08/03/2024 às 07h22min

Combate à Litíase Renal: prevenção e tratamento

Hidratação e cuidados personalizados no centro da saúde renal

AGEIMAGEM COMUNICAÇÃO
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A Pedras nos rins, ou litíase renal, é uma das causas mais frequentes de cólicas renais. Os cálculos podem ter diversas composições, sendo os mais frequentes os de oxalato de cálcio e de ácido úrico. Podem causar perda de sangue na urina (hematúria), infeções renais (pielonefrite) ou cólica renal.

Hidratação: A primeira linha de defesa

Dr. Passerotti enfatiza a importância da hidratação. “Não tem uma receita de bolo para a quantidade de água ideal”, explica ele, destacando que fatores como o ambiente e atividade física influenciam a necessidade de cada indivíduo. O especialista sugere a cor da urina como um indicador prático: “Se está muito amarela, está faltando água. Tem que estar sempre clarinha.”

Desafios particulares das mulheres

As mulheres enfrentam desafios específicos em relação à saúde renal. A relutância em utilizar banheiros públicos pode aumentar o risco de infecções urinárias, que podem complicar casos de litíase renal. “A mulher tanto segura, retém mais urina, quanto as fezes”, Dr. Passerotti explica, sublinhando a necessidade de conscientização sobre esses hábitos e seus riscos.

Dieta e Litíase Renal

A relação entre dieta e cálculos renais. Países com alto consumo de alimentos industrializados e sal apresentam incidências maiores de cálculos. Ele recomenda a ingestão de sucos ricos em citrato, como o de limão, que ajudam a prevenir a formação de pedras de cálcio.

Sintomas e tratamento

Quanto aos sintomas, a dor é um sinal inequívoco de litíase, podendo ser acompanhada de ardência ao urinar, especialmente se houver uma infecção associada. Em termos de tratamento, Passerotti aponta que a abordagem depende do tamanho e localização do cálculo. Com os avanços tecnológicos, a litotripsia extracorpórea e outros procedimentos menos invasivos substituíram cirurgias abertas.

Monitoramento e cuidados pós-operatórios

Acompanhamento pós-operatório é crucial. “Não tem garantia”, comenta sobre a recorrência dos cálculos, mesmo após a remoção. O uso de catéteres como o duplo J durante a recuperação é comum, apesar de poder causar desconforto.

A prevenção é sempre o melhor caminho. Beba água, ajuste sua dieta e não ignore os sinais do seu corpo. Seu compromisso com a saúde renal é notável, e sua expertise oferece um farol de conhecimento para aqueles navegando nas águas, por vezes turbulentas, da urologia.

Assista a entrevista do Dr. Carlo no Programa Consulta ao Doutor, na RIT TV clicando no link logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=rg8W2yrj6Vw&t=1s

 

Sobre do Dr. Carlo Passerotti  

Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 
 

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Instagram: www.instagram.com/carlo.passerotti 

Site: https://carlopasserotti.com.br/


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