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07/03/2024 às 07h03min - Atualizada em 07/03/2024 às 07h03min

Polícia prende dupla e fecha ‘laboratório’ de drogas em bairro de Araraquara

Mandado de busca foi cumprido nesta quarta-feira (6) e terminou com a prisão de drogas e duas pessoas

Walter Strozzi
Acidadeon
Após investigação da Dise, dupla foi presa e 'laboratório' de droga desmontado em Araraquara (Foto: Divulgação/Dise)
A DISE (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) prendeu dois homens – de 22 e 23 anos – e fechou uma espécie de “laboratório” de drogas ao cumprir um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (6) em uma residência no Jardim Brasil, em Araraquara.

Segundo o delegado responsável pela especializada, Fernando Bravo, os policiais chegaram até os acusados após a investigação e levantamentos comprovarem as suspeitas de que o imóvel era usado para a fabricação e distribuição de drogas para diferentes destinos.

“Em virtude da investigação, representamos pelo mandado de busca e ele foi cumprido hoje. Já na incursão, os investigadores localizaram duas pessoas que foram presas e estavam na transação de alguns tijolos de maconha”, introduziu o delegado da Dise.

Fernando Bravo, delegado responsável pela Dise Araraquara
“Assim que foram detidos e demos cumprimento na busca pela residência encontramos cinco tijolos de maconha intactos, dois parcialmente consumidos, 63 porções de haxixe, várias ampolas de anabolizantes e diversos apetrechos que são utilizados para embalar droga antes dela ser comercializada”, completou a autoridade policial.

Ao todo, foram apreendidos no imóvel 13 porções de maconha, sendo cinco tijolos intactos, dois parcialmente consumidos, duas porções envoltas em plástico transparente e quatro frascos contendo maconha. Além disso, havia 63 porções de haxixe, três pedras de crack e uma porção a granel, ampolas de anabolizantes, materiais para embalo e R$ 70,50.

Como houve a comprovação de que a dupla estava associada para o tráfico de drogas, eles foram presos em flagrante, conduzidos para a Dise e aguardarão a audiência de custódia na cadeia pública de Santa Ernestina. Eles não possuem passagem policial anterior.

Ainda segundo Bravo, todos os indícios apontam para o uso do imóvel apenas para a separação, individualização e distribuição das drogas. Agora, as investigações prosseguem para identificar outras pessoas que possam eventualmente agir com os acusados.

“Eles foram assistidos por advogados e manifestaram o direito constitucional de permanecer em silêncio, mas vamos verificar a participação de outras pessoas. Até porque, pelo desenho que foi formado, verificamos que não eram a biqueira, mas tinha gente acima e abaixo deles”, finalizou.

Fernando Bravo, delegado responsável pela Dise Araraquara

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