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15/02/2024 às 09h10min - Atualizada em 15/02/2024 às 09h10min

Homens usam caixa de som com pen drive para caçar aves silvestres e são interceptados pela Polícia Militar em parque ecológico

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

G1
Ilustração | Freepik
Dois homens, de 32 e 43 anos, foram interceptados pela Polícia Militar, na manhã dessa terça-feira (13), suspeitos de caçar aves silvestres no Parque Ecológico Nelson Bugalho, que fica entre os bairros Parque São Judas Tadeu e Parque São Matheus, em Presidente Prudente (SP).

Quando chegaram ao local para a verificação de uma denúncia de caça no parque ecológico, os policiais militares depararam-se com quatro homens próximos ao portão principal, sendo que dois correram e os outros dois permaneceram na área. Posteriormente, um dos que haviam corrido voltou ao local e foi identificado pelos policiais.

Perto de um dos suspeitos, de 43 anos, havia sacolas de papel que continham um alçapão e uma caixa de transporte de aves com um pássaro da espécie papa-capim.

Em um arbusto, os policiais acharam uma gaiola com um pássaro da espécie coleira-papa-capim e um alçapão armado e acoplado.

Além disso, no mesmo local, havia uma caixa de som com um pen drive com gravações de sons de aves.

De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, o rapaz, de 32 anos, afirmou que durante a fuga caiu sobre uma gaiola e uma ave que estava presa fugiu.

Os policiais militares ainda vistoriaram os carros pertencentes aos dois suspeitos e encontraram mais itens que acabaram apreendidos.

No carro do homem de 43 anos, estavam no banco traseiro cobertos por um plástico uma gaiola com uma ave coleirinha-papa-capim e um alçapão.

Já no veículo do rapaz de 32 anos, foram encontrados no banco traseiro um alçapão e uma rede de caça e, no porta-malas, uma caixa de transporte de pássaros.

As gaiolas e os demais petrechos serão destruídos, enquanto as aves serão libertadas.

Na esfera administrativa, foi lavrado um auto de infração ambiental contra os suspeitos.

Os homens irão responder em liberdade pelo crime ambiental de caça de espécimes da fauna silvestre previsto no artigo 29 da lei federal nº 9.605/98, com pena de multa e detenção de seis meses a um ano.

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