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06/02/2024 às 16h35min - Atualizada em 07/02/2024 às 08h15min

É hora de investir em imóveis? Previsões se mostram positivas para 2024

Seja para alugar ou morar, a compra de um imóvel exige alguns cuidados; mercado está favorável para quem quer investir dentro e fora do Brasil

Da Redação
Bricksave / Divulgação
O início de ano, normalmente, é uma época em que renovamos as promessas para melhorar de vida, em todos os aspectos. Começar a investir e priorizar a compra de um imóvel costumam estar no topo da lista. Para que as metas não sejam engolidas com o passar dos meses, é preciso planejar e ter disciplina. A tarefa número um é verificar quais cuidados que precisam ser tomados para fazer um bom investimento.

O cenário econômico pode provocar problemas ou ganhos: isso está fora do controle do investidor. As crises econômicas podem reduzir a procura dos imóveis, diminuindo o valor deles e o valor dos aluguéis. Outros fatores, como inflação, taxas de juros e cenários políticos também interferem na rentabilidade. Quando os juros sobem, por exemplo, os custos dos empréstimos para potenciais compradores aumentam, o que pode diminuir a procura e levar à desvalorização dos imóveis.
Neste ano, porém, as previsões são positivas. A taxa Selic está em queda, assim como o desemprego. E a expectativa é de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registre crescimento. Isso tudo aquece o mercado imobiliário.

O indicador Abrainc-FIPE, feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, juntamente com a Fundação Instituto de Pesquisas, mostra que o total de novos imóveis vendidos no Brasil cresceu 22,2% entre janeiro e setembro de 2023, em comparação a igual período de 2022.
Mas é preciso ficar de olho nos riscos, inerentes a qualquer negócio. “Quando se trata de investimentos imobiliários, a prioridade é conhecer os potenciais percalços e o que vai ajudar na tomada de decisão. As metas financeiras e grau de risco que se pode tolerar estão entre eles”, afirma Sofía Gancedo, co-fundadora e COO da Bricksave.

Outros riscos podem também influenciar a procura de bens imobiliários, como os demográficos (mudanças na população ao longo do tempo, como idade, taxas de natalidade, padrões de migração e níveis de renda).

Além disso, as catástrofes naturais e as alterações climáticas representam um risco de mercado, uma vez que inundações, ondas de calor, terremotos ou mudanças de longo prazo nos padrões climáticos podem afetar os valores das propriedades, dificultando a contratação de seguros ou tornando um local menos popular.

Classes de ativos
Podemos dizer que cada imóvel é um ativo. No segmento imobiliário residencial existem diferentes tipos de classes de ativos, como residências para uma família (unifamiliares), unidades que abrigam muitas famílias (multifamiliares), moradias geminadas, condomínios e outras. Cada uma delas tem seu próprio conjunto de vantagens, desvantagens e dinâmicas de mercado a serem consideradas.
Imóveis para aluguel multifamiliares e unifamiliares são geralmente considerados de menor risco e mais estáveis do que casas de veraneio, propriedades comerciais, escritórios e hotéis.

As condições do imóvel precisam também ser levadas em conta. “Imagine comprar um apartamento e descobrir que ele tem defeitos estruturais ocultos, como problemas nas fundações, vazamento de água ou infestações de pragas, ou ainda que exija manutenção significativa ao longo do tempo, o que envolve gastos importantes”, detalha Sofía.

Se a pessoa compra um imóvel para alugá-lo e ter uma renda, precisa ter em mente que há a possibilidade de o bem ficar vazio por um tempo. É o risco de vacância, que representa perda de receita para o investidor.

Quem compra o bem para alugar ou pretende morar nele tem algo em comum: a valorização do investimento imobiliário. Em outras palavras, trata-se do potencial de aumento de valor do imóvel ao longo do tempo, o que faz o patrimônio crescer.

É uma preocupação genuína porque o imóvel pode ter uma desvalorização. Além de o valor do imóvel não ter aumentado, o preço dele pode ter caído quando o proprietário decidir vendê-lo. O retorno do investimento estaria ameaçado. Isso provoca outra reflexão. Se o imóvel foi financiado, uma desvalorização do bem pode fazer com que a pessoa não consiga honrar o valor total que pediu emprestado para pagá-lo.

O risco de liquidez tem a ver com a impossibilidade de vender o ativo imobiliário sem prejudicar o seu valor. Resumindo: a propriedade pode demorar mais do que o previsto para ser vendida ou pode ser necessário conceder um grande desconto para conseguir vender em menos tempo.

Imóvel no exterior

Para quem mira o mercado internacional é importante avaliar algumas variantes antes de adquirir um imóvel, como instabilidade na economia doméstica, a perspectiva de crescimento econômico dos países alvo e a possibilidade de retornos em dólar e euro.

Dados do relatório anual de investimentos estrangeiros da National American Realtor (NAR), entre abril de 2021 e março de 2022, mostra que os brasileiros compraram US$ 1,6 bilhão em imóveis nos Estados Unidos, um dos principais mercados. Conforme aponta o estudo, o Brasil é o quinto maior emissor de clientes internacionais no mercado imobiliário norte-americano – aproximadamente 3% dos US$ 59 bilhões em propriedades vendidas, atrás de China, Canadá, Índia e México. O tíquete médio gasto pelos brasileiros foi de US$ 491 mil, abaixo dos US$ 598 mil na comparação com todas as nacionalidades.

Sofía Gancedo, da Bricksave, afirma que é preciso contar com a ajuda de uma assessoria profissional para prevenir os problemas, já que os especialistas têm condições de reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso. “A Bricksave dá suporte ao cliente que quer investir no mercado imobiliário dentro e fora do Brasil, priorizando temas como condições do mercado local, valorização de capital, manutenção e vacância do bem. Além disso, seu algoritmo encontra as melhores propriedades para investir, reduzindo significativamente os riscos de investimento”.

 
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