Dia Mundial do Câncer – domingo, 4 de fevereiro

No Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, a União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) cobra mais acesso aos serviços de saúde e a redução da mortalidade em decorrência da doença; Na Funfarme, esse acesso à cirurgia robótica é disponível para paciente SUS

 

A medicina de alta tecnologia disponível no Hospital de Base (HB) de Rio Preto tem contribuído para a redução da mortalidade por câncer, como prevê os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma das metas da Agenda 2030 é reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar. 

 

Mundialmente, a cirurgia robótica é considerada um dos pilares para a cura do câncer de órgãos sólidos. Além de remover o tumor completo, também minimiza o trauma cirúrgico ao paciente, evitando morbidade pós-operatória e garantindo mais qualidade de vida pós-operatória. A cirurgia robótica já é responsável por mais de 90% dos tratamentos cirúrgicos do câncer de próstata nos EUA e vem crescendo rapidamente no Brasil. 

 

Desde que foi adquirida pelo HB, em julho do ano passado, a plataforma robótica Da Vinci XI já operou mais de 100 pacientes que estavam em tratamento oncológico, inclusive pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O robô também é utilizado por todos os cirurgiões do HB Onco – Centro de Oncologia, que é o serviço do Hospital de Base voltado ao diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer.

 

Entre o período de julho de 2023 e janeiro de 2024, o Programa de Cirurgia Robótica do HB proporcionou qualidade de vida para centenas de pacientes com doenças tumorais de pulmão, próstata, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, intestino, mama, colo do útero e outros órgãos. Vale destacar que são pacientes de toda a região noroeste do Estado de São Paulo, já que o complexo hospitalar da Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme) é referência para 1,7 milhão de habitantes dos 102 municípios pertencentes ao Departamento Regional de Saúde (DRS-15). Mas o equipamento também beneficia pacientes de todo o Brasil, especialmente dos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 

 

A tecnologia do robô permite à equipe médica realizar cirurgia minimamente invasiva, o que resulta em menos desconforto pós-operatório, menor tempo de permanência no hospital e retorno mais breve dos pacientes às suas atividades diárias. Para os médicos, o uso da plataforma robótica propicia uma imagem em alta definição em 3D, além de melhor a amplitude nos movimentos das pinças, garantindo muito mais precisão na realização dos procedimentos e menor agressão aos tecidos durante a cirurgia.

 

O urologista e coordenador Programa de Cirurgia Robótica do HB, Dr. Márcio Gatti, destaca que os diferenciais do serviço são a estrutura tecnológica, a estrutura física, o processo de treinamento e a qualificação de profissionais. Todo esse trabalho que existe por trás do equipamento é de extrema importância para o bom funcionamento. 

 

“A nossa estrutura física conta com uma nova área acoplada ao centro cirúrgico, com 1.200m². Além disso, houve um intenso processo de treinamento e qualificação de profissionais, bem como mudanças necessárias para o bom funcionamento de uma área cirúrgica de alto nível”, explica Dr. Márcio Gatti. “Portanto, mais do que simplesmente adquirir um equipamento robótico, o HB investiu em um amplo e seguro processo de qualidade para implantar este serviço”, afirma o médico, que também é responsável pela Unidade de Videolaparoscopia Urológica do Serviço de Urologia do HB desde 2006. 

 

Outro importante objetivo do Programa de Cirurgia Robótica é a formação e a especialização de médicos na utilização desta tecnologia, já que o HB é um hospital-escola. Atualmente, a falta de treinamento médico é a principal barreira e este projeto via disseminar especialistas em cirurgia robótica para o Brasil inteiro. 

 

• Atuação mais precisa e menos invasiva;

• Facilidade de acesso a diversas estruturas do corpo;

• Maior amplitude de movimento;

• Menor trauma cirúrgico;

• Redução da perda de sangue do paciente;

• Menor risco de infecção;

• Menor tempo para recuperação do paciente pós-cirurgia.

 

• Tecnologia 3D HD altamente ampliada;

• Sistema intuitivo, que configura os braços do equipamento para simular os movimentos do cirurgião;

• Imagens mais claras e com alta qualidade, ampliada em até 15 vezes, e em três dimensões;

• Estrutura confortável para auxiliar o cirurgião em procedimentos mais longos.

 

• Procedimentos mais seguros;

• Cirurgias menos invasivas;

• Reduz as dores e risco de infecção;

• Menor tempo de recuperação e de internação.