44% dos brasileiros que almejam emagrecer com remédio não possuem indicação médica

43% das buscas realizadas foram no estado de São Paulo, segundo healthtech britânica MANUAL

NB Press

Segundo levantamento realizado pela healthtech britânica MANUAL, 44% dos brasileiros interessados em emagrecer com remédios não possuem indicação médica para utilizá-los.
De acordo com a pesquisa, o estado de São Paulo foi o líder em busca por tratamentos, com 43% das buscas realizadas no estado, sendo 20% apenas na capital paulista.
Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba estão entre as cinco cidades brasileiras com maior busca pelos tratamentos da MANUAL. A busca por esses tratamentos foi motivada principalmente pelo desejo de se sentir mais confiante com a aparência e melhorar a saúde física. A MANUAL ressalta a importância da responsabilidade no uso de medicamentos, disponibilizando acesso apenas mediante avaliação e prescrição de médicos endocrinologistas conectados à plataforma.
Tratamento  multidisciplinar
Uma das grandes apostas da empresa é oferecer um suporte nutricional diferenciado, que tira o destaque das dietas restritivas e tem abordagem comportamental. A proposta é criar novos hábitos e ajudar com os desafios característicos do emagrecimento (escolhas alimentares em momentos de estresse, falta de motivação, conciliar estilo de vida saudável com lazer, entre outros) para ajudar com resultados duradouros.
Vale ressaltar, de acordo com o levantamento da MANUAL, que 74% dos interessados no tratamento já tentaram perder peso por meio de dietas e não alcançaram os resultados desejados. Nestes casos, uma abordagem focada em um tratamento multidisciplinar tem se mostrado muito benéfica para esses pacientes.
Para a PhD e nutricionista da MANUAL, Renata Araujo, é importante reforçar que o processo de emagrecimento requer um tratamento integrado. “A obesidade é uma doença multifatorial, em que fatores genéticos, metabólicos, sociais, psicológicos e ambientais estão envolvidos, nem sempre é preciso usar medicação, mas quando há a necessidade é preciso fazer uso de forma responsável por meio da prescrição médica”.
 

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