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26/01/2024 às 12h42min - Atualizada em 26/01/2024 às 16h56min

Cuidados com o Tendão de Aquiles evitam inflamações e lesões, quando bem feitos.

Andreia Souza Pereira
Internet

Por mais que uma pessoa possa ser acostumada com exercícios, mesmo sendo amadora, os perigos de ter uma lesão estão presentes. Apesar de fortalecer o corpo, alguns movimentos podem exigir demais e causar complicações que trazem a necessidade de exames, pausas e cuidados redobrados.

 

Mesmo sendo o mais forte do corpo humano, o Tendão de Aquiles ainda está sujeito a traumas que tragam lesões mais sérias e complicadas, como sua ruptura. Portanto, é importante ter noção de quais movimentos podem ser feitos, e como.

 

Ligado ao tornozelo, sua principal função é a de sustentar uma pessoa, sendo responsável por movimentos como o salto, a corrida e a marcha. Ele também é relacionado à postura, estando conectado ao osso do calcanhar e à panturrilha.

 

Por tamanha importância e quantidade de funções, é comum que um tendão que não esteja fortalecido apresente inflamações no decorrer do tempo. A esse fenômeno, é dado o nome de “tendinopatia”, que pode ser causado, também, por seu encurtamento, decorrido do uso frequente de sapatos com salto, que levantam o tornozelo e inflamam a região.

 

Segundo o Dr. Tiago Baumfeld, cirurgião e especialista em pé e tornozelo, “O correto é que a pessoa movimente o tendão de modo a aliviar as tensões causadas pelo dia a dia ou por exercícios de mais impacto. Por sempre ser exigido, qualquer falta de preparação do local pode causar dores e dificuldades na movimentação. Para que isso seja, de fato, evitado, é aconselhável que se faça os exercícios excêntricos”.

 

Essa modalidade de exercícios demanda mais da musculatura, realizando a contração, ao mesmo tempo em que os pontos entre sua origem e sua inserção aumentam, ou seja no momento em que ela está ‘aumentando’ de tamanho. No caso da panturrilha, isso pode acontecer no momento em que estamos na ponta dos pés e iniciamos a descida em direção ao solo.

 

Uma das formas de se fazer o exercício excêntrico é subindo em um degrau, apoiando o pé em sua ponta. Após isso, usando o próprio peso, o calcanhar deve ser abaixado de forma devagar, até o máximo que o corpo permitir. Manter-se nessa posição entre 40 segundos e um minuto terminam o exercício, deixando uma das pernas longe do solo e realizando a troca de lados, para deixar ainda mais fortalecido. O uso de pesos é permitido, contanto que seja compatível com os limites do corpo.

 

Para que o exercício traga algum efeito, é necessário que o tempo mínimo de sua repetição seja de 90 dias consecutivos. Por mais que o tempo pareça extenso, essa constância será a responsável pela melhora no sentimento de dor causado pela inflamação.

 

“Também é importante frisar que os cuidados com o Tendão de Aquiles não servem apenas para tratar ou evitar a inflamação. Caso não seja devidamente cuidada, ou algum trauma seja mais forte do que habitual, a pessoa corre o risco de ter problemas maiores e mais complexos, como a ruptura dessa parte do corpo, o que impede até mesmo uma movimentação simples. Mesmo que a pessoa esteja com as atividades físicas em dia, essa lesão pode acometer qualquer um, inclusive atletas profissionais”, complementa Baumfeld. Na grande maioria das vezes, o rompimento do Tendão de Aquiles acarreta na perda da temporada, por mais que ocorra em seu início.

 

Para casos prévios à ruptura, o tratamento, quando os exercícios não surtem efeito, é pela terapia por ondas de choque, que pode ajudar a melhorar os pacientes refratários ou que desejam melhorar mais rápido. Sua eficácia é de cerca de 90%, com melhora da dor em 60% dos casos, em média, e dura por seis meses, além de não ser invasivo, sendo feito no consultório médico.


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