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26/01/2024 às 12h44min - Atualizada em 26/01/2024 às 16h52min

Cyberbullying aparece como novo desafio para as pessoas e terapeutas.

Andreia Souza Pereira
Internet

Apesar de sempre ter existido em ambientes como a escola, o termo “bullying” foi cunhado pela primeira vez na década de 1970, pelo psicólogo Dan Olweus. Porém, a preocupação com essa prática, onde alunos subjugam os outros por meios violentos (físicos, mentais, sexuais e outros), levou mais tempo para virar motivo de debate, dentro e fora das instituições de ensino.

 

Com a inserção das redes sociais na vida das pessoas, esse aspecto vil, brutal, como aponta o significado do termo originário “bully”, em inglês, passou a estar presente na vida de pessoas das mais diversas idades, aumentando seu “raio de ação”, muitas vezes, para adultos.

 

Com o advento das redes sociais, a população encara uma nova forma de violência, que recebeu o nome de “cyberbullying”, onde uma conta conhecida ou anônima pode perseguir alguém até causar um estrago irreversível. Recentemente, os casos envolvendo a jovem Jéssica Canedo e o ex-influenciador PC Siqueira foram exemplos de como a pressão exercida na internet pode afetar uma pessoa.

 

No caso de PC Siqueira, as questões envolviam acusações criminais de anos anteriores, porém, no caso da jovem Jéssica, tudo envolvia uma notícia falsa, ligando-a ao influenciador Whindersson Nunes, numa possibilidade de relacionamento amoroso entre ambos.

 

Independente de como tudo ocorreu, os dois chegaram ao extremo do que poderiam aguentar e não conseguiram lidar com o turbilhão de emoções às quais foram expostos, além de sofrerem com depressão de forma prévia, apontando para o fato de que, pessoas com problemas emocionais estão mais expostas a ceder às pressões que o cyberbullying acarreta.

 

Nesses momentos, a saída ideal é buscar terapia, mas a necessidade de resolução rápida afeta o relacionamento com o psicólogo, pela demora do tratamento e a baixa noção de efetividade.

 

Tendo em vista esse ponto cego por parte dos pacientes, a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG) aparece como uma alternativa para a busca de resultados concretos e com mais rapidez que os métodos mais tradicionais. De acordo com seu criador e psicólogo, Jair Soares, “o tratamento de problemas mentais tem sido tradicionalmente baseado em terapias convencionais, que se concentram no alívio dos sintomas e na adaptação funcional do indivíduo. No entanto, essa abordagem pode não abranger diretamente as causas subjacentes dos problemas psicológicos”.

 

Sua prática consiste em direcionar a atenção para as experiências passadas e os eventos traumáticos que podem estar na origem dos sintomas atuais. Essa perspectiva permite a identificação e o reprocessamento de memórias e emoções traumáticas que moldam a percepção e o funcionamento psicológico do indivíduo. Nos casos envolvendo PC Siqueira e Jéssica Canedo, por terem sofrido com a depressão antes dos ocorridos no final do ano passado, a TRG serviria de base para que os fatores causadores dessa patologia fossem identificados e tratados da melhor forma possível, buscando, na cooperação entre terapeuta e paciente, a resolução desses problemas.

 

Para tratar do problema, a TRG apresenta uma forma de tratar seus pacientes com cinco protocolos, a começar pelo cronológico, partindo para o somático, o temático, o futuro e de potencialização. “Eles fornecem um roteiro terapêutico abrangente para explorar e reprocessar as experiências de vida do indivíduo, discutindo sua aplicação clínica na busca pelo bem-estar e desenvolvimento pessoal”, com explica Jair Soares.

 

Por mais que o bullying e o cyberbullying não possam ser evitados pela TRG, os males que eles causam e a somatória de emoções que as experiências anteriores provocam nas pessoas podem ser analisados e resolvidos com a ajuda do terapeuta dessa linha de tratamento.


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