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26/01/2024 às 15h28min - Atualizada em 26/01/2024 às 15h28min

Polícia Civil deflagra operação The Ghost e faz buscas em prefeitura na região de Ribeirão

Ação apreendeu documentos para investigação de suspeita de fraude em empréstimos consignados; Moradores eram cadastrados como falsos servidores

Ricardo Canaveze
Acidadeon
Polícia Civil cumpriu mandados em Guatapará e cidades da região - Foto: Governo do Estado de São Paulo
A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (26) a operação de The Ghost, que investiga o envolvimento de servidores da Prefeitura de Guatapará em um suposto esquema de fraudes em empréstimos consignados.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, dos quais cinco na sede da Prefeitura de Guatapará, cidade a aproximadamente 60 quilômetros de Ribeirão Preto, e em imóveis ligados a um empresário, à ex-secretária adjunta de Administração e ao então secretário de Administração da cidade. Também foram feitas buscas em Ribeirão e em Américo Brasiliense, na região de Araraquara. Não havia mandados de prisão.

Segundo a Delegacia Seccional de Ribeirão Preto, os servidores são suspeitos de se aliarem a um empresário e cooptarem moradores de baixa renda da cidade.

Ainda conforme a polícia, os moradores estariam sendo cadastrados como servidores municipais para obter empréstimos consignados junto a uma instituição financeira.

“UMA VEZ OBTIDO O EMPRÉSTIMO, O VALOR ERA DIVIDIDO ENTRE ELES (SERVIDORES, EMPRESÁRIO E “FALSOS FUNCIONÁRIOS”). AINDA FOI POSSÍVEL VERIFICAR QUE O GRUPO SE VALEU DE DADOS DE PESSOAS QUE NÃO PARTICIPAVAM DO ESQUEMA, AS CADASTRARAM COMO SERVIDORES E OBTIVERAM O EMPRÉSTIMO EM NOME DELAS, SEM SEU CONHECIMENTO, E DEPOIS CONSEGUIAM O ACESSO ILEGAL À CONTA BANCÁRIA DA PESSOA PARA REALIZAR AS TRANSFERÊNCIAS APÓS O RECEBIMENTO DO EMPRÉSTIMO. AO FINAL, AS PARCELAS DO EMPRÉSTIMO NÃO ERAM PAGAS À INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE SUPORTOU ALTO PREJUÍZO FINANCEIRO, DE MAIS DE R$ 500 MIL”, DISSE A POLÍCIA.

Foram apreendidos documentos na Prefeitura de Guatapará, além de equipamentos eletrônicos nas residências dos investigados.

Outro lado
O advogado da Prefeitura de Guatapará, Aulus Reginaldo, informou que aguarda informações sobre o processo para se manifestar.

Como os nomes da ex-secretária adjunta e do empresário não foram divulgados pela polícia, não foi possível buscar os retornos de suas defesas.

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