AtaNews Publicidade 728x90
24/01/2024 às 11h16min - Atualizada em 24/01/2024 às 16h42min

Vai viajar para outros estados ou exterior? Confira as vacinas obrigatórias

Além das vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), existem imunizantes complementares na rede privada

Unimed - BH
Freepik
As férias de verão são o momento do ano em que mais ocorrem viagens dentro e fora do país, e a atualização do cartão de vacinação é considerada um componente crucial para a saúde dos viajantes. Segundo o infectologista cooperado da Unimed-BH, Adelino de Melo Freire Junior, além das vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), existem também imunizantes complementares, disponibilizadas na rede privada, que ampliam a proteção contra diversas doenças. “O ideal é que adultos estejam atentos ao seu cartão de vacinação e ao de suas crianças, pois as vacinas são capazes de prevenir doenças como hepatite, febre amarela, dengue, meningites, sarampo, rubéola, caxumba, difteria, tétano, entre outras, dependendo da região a ser visitada e do tipo de atividade realizada em seu destino”.

A falta de atualização do cartão de vacinação pode expor os viajantes a doenças evitáveis, especialmente em lugares onde há maior risco de transmissão. Além disso, se a viagem for para fora do Brasil, alguns destinos exigem comprovação de imunização para entrada no país. “O período de antecedência depende da vacina, mas geralmente uma a duas semanas antes da viagem são aconselháveis para garantir a eficácia”, orienta.

Em relação às crianças, o Ministério da Saúde divulgou recentemente que a taxa de vacinação aumentou consideravelmente em 2023, em comparação ao ano anterior. De acordo com a pasta, a cobertura vacinal de hepatite A passou de 73% para 79,5% entre 2022 e 2023. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. Já a poliomielite alcançou 74,6% de cobertura, ante os 67,1% do ano anterior.

Para o infectologista Adelino de Melo Freire Junior, os números são animadores, mas os adultos também precisam estar atentos aos reforços vacinais e lembra, ainda, que a atualização do cartão de vacinação pode ser feita em postos de saúde, clínicas privadas e farmácias. “Os imunizantes recomendados variam de acordo com o destino da viagem. Contudo, os mais comuns incluem hepatite A e B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, dengue, difteria, tétano e, agora, a Covid-19”, diz.  

Atenção especial deve ser dada aos documentos necessários para viagens internacionais, pois a depender do país visitado pode ser exigido o certificado de vacinação. No caso da febre amarela, caso o pessoa já tenha sido vacinada, é possível emitir o Certificado Internacional de Vacinação (CIVP) através do site Tirar o Certificado Internacional de Vacinação (www.gov.br). Já o Certificado de Vacinação contra a COVID-19 pode ser emitido através do ConecteSUS ConecteSUS (saude.gov.br).


Atenção às fake news

O infectologista explica que existem muitos mitos e fake news envolvendo as vacinas e que é papel do médico indicar e auxiliar na disseminação de informações, ajudando a diminuir as inseguranças e recusas vacinais, muito frequentes hoje em dia. "Os mitos fazem com que parte da população deixe de se proteger. Entre eles, a associação de vacinas a autismo tem sido desmentida cientificamente. Por isso, é crucial buscar informações confiáveis e entender que os benefícios superam significativamente os riscos potenciais. A vacinação é uma ferramenta extremamente eficaz para prevenir doenças e proteger a saúde individual e coletiva”, reforça.

Vacinas para viagens:
  • hepatite A e B
  • tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • febre amarela
  • dengue
  • difteria
  • tétano
  • Covid-19

Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
U | U
U


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »