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17/01/2024 às 16h17min - Atualizada em 17/01/2024 às 16h17min

Lula visita refinaria Abreu e Lima, símbolo da corrupção investigada pela Lava Jato, no seu 1º governo

O ex-executivo da Odebrecht, Márcio Faria da Silva, afirmou que a construção da Rnest gerou R$ 90 milhões em propina para dirigentes da Petrobras filiados ao PT, PSB e PP

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação
O atual ocupante da presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizará uma visita à Refinaria Abreu e Lima (Rnest), obra iniciada em dezembro de 2005, durante seu primeiro mandato, que se tornou emblemático na investigação da corrupção conduzida pela Lava Jato. Inicialmente orçada em R$ 7,5 bilhões, a refinaria, cuja construção teve a presença do então ditador venezuelano Hugo Chávez, acabou custando oito vezes mais do que o previsto.
Originalmente programada para ser concluída em 2011, a construção de Abreu e Lima enfrentou um atraso de três anos, sendo finalizada em 2014. O projeto foi concebido para operar em parceria com a estatal venezuelana PDVSA, em virtude de um acordo entre Lula e o ditador falecido em 2013.

Ao longo da construção, que consumiu R$ 60 bilhões, estiveram envolvidas empreiteiras como Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, todas admitidas como rés confessas no esquema do Petrolão. O ex-executivo da Odebrecht, Márcio Faria da Silva, afirmou que a construção da Rnest gerou R$ 90 milhões em propina para dirigentes da Petrobras filiados ao PT, PSB e PP.

Retornando a Suape, cidade portuária a 45 quilômetros do Recife, Lula planeja anunciar a expansão da Abreu e Lima. Técnicos da Petrobras defendem a retomada das obras de expansão, paralisadas em 2015 devido às denúncias de corrupção. O Conselho de Administração da estatal aprovou a medida, alegando que a decisão foi tomada após uma "criteriosa reavaliação do Projeto Rnest", confirmando sua atratividade econômica à luz das premissas do Plano Estratégico 2023-2027.

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