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15/01/2024 às 10h01min - Atualizada em 15/01/2024 às 10h01min

Região de Araçatuba registra mais da metade das mortes por leishmaniose em humanos confirmadas no estado de SP

De sete mortes registradas em São Paulo, quatro foram na região noroeste paulista. Dados são de janeiro a 18 de dezembro de 2023 e foram contabilizados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual.

G1
Divulgação/PMA
A região de Araçatuba (SP) registrou mais da metade do número de mortes por leishmaniose visceral em humanos confirmadas em todo o estado de São Paulo em 2023.

Segundo a Saúde, no ano passado foram confirmadas sete mortes pela doença no estado, sendo duas em Araçatuba, uma em Alto Alegre e uma em Buritama (SP), cidades da região. Além disso, dos 59 casos totais registrados em todo o estado, 21 foram na região de Araçatuba.

Os dados são do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado e foram contabilizados de janeiro a 18 de dezembro.

Em 2022, a região registrou 36 casos da doença e quatro mortes, sendo uma em Castilho (SP) e três em Pereira Barreto (SP). Com relação à leishmaniose tegumentar, foram sete ocorrências da doença. Neste ano, o número subiu para nove.

Sobre a doença
A leishmaniose visceral é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania Chagasi. A doença é transmitida por meio da picada da fêmea infectada do mosquito-palha. Os principais sintomas da doença são:

Febre de longa duração;
Aumento do fígado e baço;
Perda de peso;
Fraqueza;
Redução da força muscular;
Anemia.
Existem dois tipos de leishmaniose:

Leishmaniose tegumentar: provoca feridas na pele e mucosas;
Leishmaniose visceral: que acomete órgãos internos.
Apesar de grave, a leishmaniose visceral tem tratamento gratuito para os humanos, disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

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